Desde quando eram crianças, Kisa e Alfredo sempre se implicaram para esconder o sentimento que nutriam um pelo o outro. Com o passar dos anos, isso não mudou, as provocações e brincadeiras só aumentaram, até que Alfredo foi fazer faculdade em Londre...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Seus olhos castanhos esverdeados estão em mim, encaro-os e desço o olhar para a sua boca perfeitamente chamativa. Ela umedece os lábios e morde, olhando-me intensamente.
— O que está fazendo? — pergunto.
— Postando indireta para mim, Martell?
— Você começou.
— Postei uma foto do Flink, você está postando fotos suas.
— Então está vendo as fotos? — Acabo sorrindo.
— Estou. Gostei de todas. — Passa as unhas pelo meu abdômen. — Todas te desejando nos comentários, mal sabem elas que você é meu. — Kisa sobe na cama e senta em meu colo. — Você só me deseja, estou certa? — Ela inclina o corpo e encosta nossos lábios, mas não me beija.
— Está certa, Kisa. Eu só tenho desejo por você. — Seguro o seu pescoço, trazendo-a para frente.
— É bom saber disso, Alfredo. — Ela se mexe em meu colo. — Saudades de você, saudades de ouvir você chamando meu nome quando está fundo dentro de mim.
— Você pode deixar eu fazer isso agora.
— Não te impedi em nenhum momento.
Troco nossas posições e começo a tatear o seu corpo com as mãos, adentrar a mão na sua em sua saia e percebo que ela não usa calcinha. Ouço seu gemido baixo enquanto eu movo meus dedos em sua boceta enquanto eu sinto o quanto ela está molhada.
Abro os olhos rapidamente e movo a cabeça para baixo, soltando uma respiração frustrada e vendo o quanto aquela mulher invade até os meus sonhos.
Merda, Kisa!
Levanto e caminho para o banheiro, tiro minha calça de moletom e entro no chuveiro. A água fria escorre pelo meu corpo enquanto eu evito pensar naquela diaba de cabelo cacheado, mas é difícil não pensar. Talvez nem o banho gelado irá me ajudar.
Voltei a ser o adolescente que era apaixonado pela Kisa e não conseguia me controlar.
Termino meu banho, me sentindo um pouco mais aliviado, boto um roupão e caminho para o quarto. Eu ia caminhar para o closet, mas meu celular apita e eu vou pegá-lo na cômoda.
