Desde quando eram crianças, Kisa e Alfredo sempre se implicaram para esconder o sentimento que nutriam um pelo o outro. Com o passar dos anos, isso não mudou, as provocações e brincadeiras só aumentaram, até que Alfredo foi fazer faculdade em Londre...
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Saio do elevador e vou de encontro com a porta, abro-a e me apoio no batente enquanto observo o que essa mulher está fazendo. Meu cenho franze assim que ela começa a música no piano.
— Se eu disser abertamente, apenas me dê bebês — Ela realmente está tocando essa música no piano? — Então, o que você vai fazer essa noite? É melhor você dizer: Vou te satisfazer.
Entro no apartamento dela e ela, ao perceber minha presença, abre um sorriso. Me aproximo do piano e me apoio nele.
— Por que você está tocando putaria como se fosse clássica? — questiono.
— Porque é clássica. Agora, shhh. — Continua tocando e cantando. — Você pode ficar acordado a noite toda? Me fodendo até o dia amanhecer. — Me olha rapidamente e sorri.
O tom da sua voz é melancólico, assim como a melodia do piano. Parece uma música triste de amor, só falta ela chorar.
— Você já deveria estar arrumada. Sua mãe vai brigar com você.
— Ela sempre briga.
— Chega de tocar. — Dou a volta no piano e puxo ela com cuidado.
— Calma, não toquei a melhor parte. — Solto ela. — Significa que eu quero fazer 69 com você, ai, merda.
— Está bom, Kisa. Vamos nos arrumar. — Puxo ela pela cintura e a pego no colo.
— Gostou da música?
— Sim, bem poética.
Subo com ela para o quarto jogada em meu ombro e entramos no banheiro. Ao longo do nosso banho, a Kisa ainda continuava cantando uma música atrás da outra, e eu não ria para não transparecer que eu estava adorando seu show, caso contrário, ela continuaria nos atrasando. Acabamos nosso banho, mas ela ainda continuava com a música na cabeça e já estava cansado.
— Kisa, chega de cantar. — Tapo a boca dela.
— Mas essa música é muito boa.
— Percebi, cantou ela 3 vezes — digo, indo para o closet dela.
— Desenhe um mapa para mim, amarrado com morangos, e eu vou ficar de joelhos — ela canta enquanto se abaixa.
— Kisa, levanta.
— Calma, estou fazendo uma performance. Ai, Alfredo, você é chato. — Se levanta. — Não vou cantar mais para você.
