Capítulo 45

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Embaixo do chuveiro, deixando apenas os pensamentos fluírem enquanto a água cai sobre meu corpo, começo a pensar sobre o Alfredo e as coisas que ele me disse, sobre as coisas que ele me faz sentir

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Embaixo do chuveiro, deixando apenas os pensamentos fluírem enquanto a água cai sobre meu corpo, começo a pensar sobre o Alfredo e as coisas que ele me disse, sobre as coisas que ele me faz sentir. Penso sobre como ele é a única pessoa que faz eu sentir todo tipo de emoção em poucos segundos.
Meu banho acaba, me enrolo na toalha e saio do banheiro. Ponho um terno e um scarpin verde escuro.

Ao terminar de arrumar meu cabelo e fazer minhas higienes, vou para a cozinha. Boto a ração e troco a água do Flink, que ainda está dormindo, já que eu "sem querer" acostumei ele a acordar tarde. Pego meus óculos de sol preto, minha bolsa satchel verde, capacete e saio de casa.

Boto o capacete, subo na moto com a habilidade de dirigir de salto e dou partida. Cabelos ao vento, velocidade, sensação de liberdade, realmente amo andar de moto.
Chego na empresa e vou para o meu andar.

— Bom dia. Manda a minha agenda pelo tablet, por favor — falo.

— Bom dia. Claro. Tem uma senhora lhe esperando.

— Manda ela entrar.

Júlia assente.

Entro em minha sala, boto a bolsa no sofá e sento. Logo um rosto conhecido entra na sala, um rosto que duas pessoas possuem.

— Tia Kristen? — Franzo o cenho.

— Eu mesmo. Vim me despedir e falar sobre...Bom, meu filho e você.

— O que tem o Victor e eu?

— O que não tem, mas poderia ter.

— Como assim?

Eu já tinha entendido, mas, ainda sim, eu queria me fazer de desentendida.

— Vocês se conhecem a vida toda, dariam um ótimo casal.

Ela só pode estar brincando.

— Acho... — Respiro fundo e tento não ser grossa. — Acho que não, somos apenas amigos. — tento soar da forma mais gentil. — Além do mais, todos sabem que, desde crianças, sempre foi o Alfredo e eu.

— Mas agora vocês não estão mais juntos. Kisa, se dê uma oportunidade, meu filho gosta de você.

— Não, ele não gosta! — afirmo com convicção.

— Tem certeza? Nenhum sinal?

— Apenas amigos — reforço.

— Tudo bem, mas pense nisso.

— Tchau.

Eu preciso encerrar essa conversa louca.

— Tchau, Kisa. — Sorri. — Espero que vá para o Brasil no final do ano, Ki.

— Eu vou, tia.

Ela sorri.

Acompanho com o olhar a tia Kristen saindo da sala e quando ela sai, jogo minhas costas no encosto da cadeira.

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora