Desde quando eram crianças, Kisa e Alfredo sempre se implicaram para esconder o sentimento que nutriam um pelo o outro. Com o passar dos anos, isso não mudou, as provocações e brincadeiras só aumentaram, até que Alfredo foi fazer faculdade em Londre...
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Ontem eu fiz uma escolha muito importante e nesse exato momento estou olhando ela no meu dedo. O anel simples exclusivo da Gency tem um charme no meu dedo anelar e um charme no meu bolso. Meu pai conversou com o tio Giovanni e impediu do anel ir para as lojas. Mas valeu a pena o dinheiro gasto, afinal não teve quase nenhuma alteração em minha conta bancária.
— Ki, meu amor, está pronta? — Alfredo pergunta, me tirando dos pensamentos.
— Falta meus dentes que estão lá em cima. Vou buscar. Serei a vampira mais bonita que você conhece. — Atravesso a sala e quando chego na ponta da escada, a campainha toca. — Está esperando alguém?
— Não. — Ele vai abrir a porta, e eu me apoio na parede.
— Abuela? — Franzo o cenho.
— Mi querida nieta. — Vem me abraçar. — Eu sei de tudo.
— Tudo o que? — pergunto, confusa.
— O noivado. — Olho para o Alfredo. — Ninguém disse nada, estão afirmando nos sites, mas... — Pega minha mão. — Vejo que é verdade.
— Todos sabem? — choramingo.
— Provavelmente. Temos que conversar. Antes de casar, aconselho ter algumas experiências. Responda sim ou não.
— Está bom... — concordo, meio incerta.
— Menage?
— Não.
— Beijo triplo?
— Sim.
Encaro o Alfredo, que está segurando a risada.
— Sadomasoquismo?
— Não, sempre achei meio bizarro
— Mulheres?
— Uma vez quando eu era da faculdade.
Alfredo me olha chocado.
— Finalizamos por enquanto. — Beija minha cabeça. — É importante as experiências antes do casamento.
— Você veio para isso?
— Vim comprar cerveja. Já estou atrasada. — Olha o pulso sem relógio. — Hasta luego, mi flor. (até logo, minha flor)
— Hasta luego, abuela. (até logo, vó)
— Tchau, garoto. Para Kisa decidir casar, você deve ser especial. — Beija a testa dele e solto uma risada.
— Tchau. — Alfredo fecha a porta assim que ela sai.
— O especial que ela diz é na cama — digo e ele sorri.
— Percebi. — Cruza os braços. — Então, mulheres?
— Todos devemos ter várias experiências para saber o que gosta. Você deveria ter experimentado homens, agora é tarde demais. — Dou de ombros.
