Desde quando eram crianças, Kisa e Alfredo sempre se implicaram para esconder o sentimento que nutriam um pelo o outro. Com o passar dos anos, isso não mudou, as provocações e brincadeiras só aumentaram, até que Alfredo foi fazer faculdade em Londre...
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— Réveillez, Kisa. — Me sacode. (acorda)
Ouço a voz da Mia e dou graças a Deus que eu não tenho uma pistola, ou ela teria partido dessa para melhor.
Abro os olhos lentamente e encaro ela com um olhar mortal. Mia está com uma bandeja com o café da manhã e um sorriso cínico estampado em seu rosto.
Fofo? Sim, mas estragou a intenção quando me acordou gritando.
— Trouxe para a gente — diz, subindo na cama e bota a bandeja em seu colo.
— Obrigada, você é muito gentil. — Sento na cama e passo a mão em meu rosto.
Começamos a comer o Croissant, Brioches, Baguette e café com leite, conversando sobre as fotos de hoje.
— Saudade da França? O café da manhã tradicional francês — questiono, levantando.
— Eu morro de saudade, mas a vida é assim, se mudar.
Mia é afro-francesa, basicamente, são pessoas com ascendência da África Subsaariana e África Ocidental que nasceram ou se naturalizaram em algum país europeu, ou também migrantes que estabeleceram residência na Europa.
— Nas férias podemos ir para lá, o que acha?
— Perfeito. — Sorri.
— Vamos se arrumar. — Aponto para o relógio.
Ela sai levando a bandeja, e eu vou para o banheiro. Tomo banho, faço minhas higienes e ajeito meu cabelo, deixando ele em um rabo de cavalo baixo. Boto um conjunto de vestido e blazer curto bege e um salto bege. Pego minha bolsa, o celular e vou para a sala, onde Mia está mexendo no celular.
Saímos do meu apartamento e seguimos para a garagem. Escolho ir para empresa com a minha Lamborghini.
O trânsito estava tranquilo, chegamos na empresa bem rápido. Mia sai do carro e eu logo arás, dando a chave para o manobrista. Vou direto para o estúdio, trocar de roupa e me maquiar, enquanto a Mia ia trocar a roupa em sua sala.
Passaram alguns minutos até eu sair do camarim já arrumada. Me posiciono para as fotos.
— Podemos começar — aviso e logo flashes preenchem o local.
Ainda bem que meu astigmatismo diminuiu, se não eu não ia enxergar mais nada por três semanas.
Depois de 1 hora, as fotos finalmente acabaram e logo foi a vez da Mia. Assim que acabou as uma hora das fotos dela, trocamos de roupa e cada uma foi para a sua sala.
— Temos 2 horas antes do almoço para revisar as fotos — falo para o Lucas enquanto entramos em minha sala. — Vamos revisar o máximo que de, escolher 3 de cada uma e mandar o resto para pastas individuais com o nome de cada uma.
Sento ao lado dele e começamos a ver as fotos. Os minutos passam voando, quase não percebo que deu hora do almoço e ainda faltavam 5 meninas.
— Quer ir almoçar? — pergunto. — Aqui na frente tem um restaurante/lanchonete.
