Capítulo 49

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Deixo a mala do Flink e a minha bolsa raffia tote da Prada na sala e corro com o Flink para a cozinha

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Deixo a mala do Flink e a minha bolsa raffia tote da Prada na sala e corro com o Flink para a cozinha.

— Olha quem voltou — digo.

— Flink! — Joana sorri. — Que saudade. — Flink pula nela.

— Vocês matam a saudade e eu fico com saudade.

— Você verá ele bastante.

— Mas não terei mais ele na minha casa. — Suspiro, chateada. — Mas, bom, o que está fazendo? — Me apoio na bancada.

— Torta de Cookie. Ainda estou preparando a massa e o recheio.

— Posso ajudar?

— Claro.

Prendo meu cabelo, lavo a mão na pia e vou ajudar a Joana a abrir a massa. Faço bastante esforço apenas tentando abrir uma simples massa na bancada. Joana quer a massa de uma certa espessura, então ficamos nós duas tentando deixá-la perfeita

— E, então, você e o Fred têm outros planos? — ela pergunta.

— Que planos? — Franzo o cenho.

— Casar, formar uma família...

— Nunca falamos de verdade sobre isso, então não sei. O casamento talvez estejamos mais próximos do que filhos, afinal é uma grande responsabilidade.

— Vocês não pensam em ter filhos?

— O Alfredo sim, e eu não sei. Nunca parei para pensar realmente sobre ter filhos com ele, mas não me parece tão ruim. Talvez a gente vá com calma. — Dou de ombros. — Não gosto de falar muito sobre o que acontece no futuro, eu posso falar hoje que não quero filhos e amanhã estar grávida.

— Isso seria possível?

— Uma gravidez da minha parte? — Ela assente. — Não...eu acho.

— Fred seria um ótimo pai.

— É, ele seria. — Sorrio. — Não teria melhor pessoa para ser o pai dos meus filhos.

— Não teria — ela murmura.

Continuamos a sovar a massa e quando acabamos, ela foi montar na forma. Volto a me apoiar no balcão e fico observando o Flink com cara de cachorro pidão olhando para a Joana.
Sinto quando braços se entrelaçam em minha cintura e um beijo é desferido na minha bochecha. Abro um sorriso e me viro para o Alfredo.

— Oi, mi amor. — Dou um selinho nele.

— Oi, mi amor — me imita. — Que bom que está aqui.

— Olha quem também está aqui. — Aponto para o chão.

— Flink! Finalmente ela te devolveu para o seu verdadeiro lar. — Alfredo me solta e vai agarrar o Flink. — Acordar sem ele é péssimo.

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora