Epílogo

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— A vista daqui é linda — ele diz e eu sorrio

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— A vista daqui é linda — ele diz e eu sorrio.

— Sim, é mesmo!

Alfredo beija minha coxa e volta a fazer carinho.

Estamos em solo brasileiro, especificamente na cidade maravilhosa, onde a minha família mora. Eu estou sentada em um banco, enquanto o Alfredo está no chão rodeando minha cintura com um braço e o outro apoiado na minha perna fazendo carinho.

— Espera só para ver a vista do Cristo Redentor. — Faço cafuné no cabelo dele.

— Quando é o carnaval? — pergunta, mudando completamente de assunto.

— Fevereiro ou Março, mas já tem ensaios de rua ou quadra. Quer curtir o carnaval? Terminar comigo e ficar com as novinhas?

— O que é "novinhas"?

— Meninas, mulheres...Espera, você não desmentiu! — Olho para ele.

— Por que eu faria isso com você no Carnaval?

— Muita gente termina os seus relacionamentos por causa do Carnaval. É a época de beijar bocas desconhecidas.

— É uma tradição?

— Não. — volto a olhar a vista.

— Você já participou do carnaval?

— Uma vez, com 15 anos após perder o BV.

— Como assim?

— Eu queria curtir o carnaval, mas era BV, então o Victor fez o favor de me ensinar a beijar. — Abro um sorriso. — Tinha os amigos do Aron que ficava me chamando de "gringa", era engraçado. Eu não iria beijar um desconhecido sem saber beijar, seria vergonhoso considerando que os brasileiros entendem bastante disso.

— Esse carnaval é estranho.

— Como você perdeu o BV?

— 14 anos, uma menina na escola me chamou para estudar, e eu saí da casa dela sem o BV e a virgindade — ele ri.

— Essa é nova. Foram estudar reprodução humana?

— Fomos estudar matemática.

— Somaram 1+1 e ela deu de 4? — Ele gargalha e eu ergo as sobrancelhas. — Não estou rindo, falei sério.

— Às vezes você é hilária. — Ele aperta a minha coxa.

— Falando em reprodução humana, que tal a gente entrar?

Alfredo me olha.

Saio do banquinho, já parando no colo dele e juntando nossos lábios, começando a tatear o seu corpo com as mãos.

— Entra, entra, entra — sussurra e eu me arrasto para o quarto. — Cama, rápido!

— Cama nada. Muito longe. — Volto a beijá-lo e puxo a camisa dele com força.

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora