Desde quando eram crianças, Kisa e Alfredo sempre se implicaram para esconder o sentimento que nutriam um pelo o outro. Com o passar dos anos, isso não mudou, as provocações e brincadeiras só aumentaram, até que Alfredo foi fazer faculdade em Londre...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tiro a atenção do notebook pela milésima vez para ver a Gianni andando de um lado para o outro enquanto cerra os olhos azuis e morde a ponta da unha.
— Gianni, está tudo bem? — pergunto.
— Tudo, tudo, tudo perfeito. — Para de andar. — Está usando seu notebook?
— Sim. Estou trabalhando.
— Trabalho é tão Nova York. — Ela revira os olhos. — Deixa eu usar?
— Seu notebook rosa está do meu lado — Abro o notebook. — e carregado.
— Mas o seu é melhor.
— É o mesmo modelo. — Cruzo os braços. — O que você não quer que eu veja? Você fazia a mesma coisa para eu não descobrir que a empresa era da Kisa.
— Eu? Que nada. — Abana as mãos. — Vamos assistir um filme? Crepúsculo?
— Pode falar, Gianni — exijo.
Gianni ameaça chorar.
— Sem drama, Keyla.
— Eu não tenho nada para falar, Fred. Aliás, que saudade de falar com o meu irmão. Tchau, Fred.
— Gianni!
— Ok, mas é um fato engraçado, você vai rir. — Solta uma risada. — Vamos supor que uma mulher de cabelo cacheado longo estivesse em Londres, o que você faria?
— A Kisa está aqui? Onde?
— Vocês terminaram, lembra?
— Eu sei, mas a gente pode conversar. — Fecho meu notebook.
— E você vai dar a data certa de quando vai voltar? — Ergue as sobrancelhas.
— Não, mas eu vou...
— Prometer que vai voltar?
— Achei que você torcia para que ficássemos juntos. — Cerro os olhos para a modelo.
— Torço, porém não gosto de ver ninguém sofrendo. Kisa estava sorrindo e parecendo feliz? Estava, mas até ele lembrar que você não estava lá.
