Capítulo 08

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Sinto mãos me sacudirem com cuidado e ouço uma voz chamar por meu nome algumas vezes, eu não dou a mínima, me aconchego mais em algo quente e confortável, até um pouco duro

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Sinto mãos me sacudirem com cuidado e ouço uma voz chamar por meu nome algumas vezes, eu não dou a mínima, me aconchego mais em algo quente e confortável, até um pouco duro.

— Kisa? — chama próximo ao meu ouvido, calmo e sussurrado.

Abro um olho e me assusto, ficando no sofá sentada rapidamente ao ver o Alfredo a poucos centímetros de mim.

— Precisa ficar tão próximo para me acordar? — reclamo. — Me deu um susto. — Passo a mão pelo meu cabelo, desamassando meus cachos.

Depois daquele momento de tensão entre nós, entramos e assistimos O Rei Leão desenho com as famílias em silêncio. Na maior parte do filme, o Alfredo, que estava do meu lado, me provocava e puxava a ponta do meu cabelo, mas eu só revirava os olhos e evitava não cometer um homicídio. Quando O Rei Leão acabou, eles decidiram assistir Aladdin live action por causa da Lou, e eu em algum momento dormi.

Vida de velha é isso, dormir torta no sofá.

— Eu não ficaria tão próximo se a madame acordasse quando eu chamei há 5 minutos — retruca.

— Jogue uma bomba da próxima vez.

— E eu morrer com você? Nem nos piores pesadelos, Kiki. — Ele abre um sorriso.

Passo a mão em meu rosto, me sentindo ainda meio sonolenta, e com as pernas ainda em cima do Alfredo. Eu não percebi, mas ele cobriu minhas pernas.

— Você me cobriu? — Ergo as sobrancelhas.

— Você está de vestido. — Seu olhar vai para as minhas pernas cobertas. — Acho que alguém gostou bastante do meu colo, reclamou, mas ainda não tirou as pernas — ele debocha.

— A Kisa acordou — grita Mirela ao entrar na sala.

— Que bom, quero me despedir — tia Catrina grita de volta.

Me ponho de pé e dou um tapa na cabeça do Alfredo, que está com um sorriso irônico para mim.

— Eu não gosto de você — digo.

— Que pena. Vou até mandar fazer um cartão escrito: "Kisa me odeia".

— Esse vai ser o mesmo cartão que estará na sua coroa de flores. — Sorrio.

— E surpreendentemente você segurará ela.

Reviro os olhos e caminho para o hall de entrada.

Fico alguns minutos me despedindo de todos, menos do meu pai e da minha mãe, já que eles ainda tem que me dar bronca. Menos do Alfredo também, já que ele me estressa. Me despedi apenas da tia Catrina e do tio Giovanni com a promessa que vou visitá-los.

— Não vi seu carro, filha — meu pai fala, se aproximando.

— Eu vim de táxi.

Meu pai não gosta que a gente ande de táxi sozinha, ainda mais de noite.

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora