Capítulo 43

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Entro no restaurante, no Angeles, e meu cenho franze imediatamente ao ver o Alfredo junto com a Raquel sentados na mesa onde o Mário e eu vamos almoçar

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Entro no restaurante, no Angeles, e meu cenho franze imediatamente ao ver o Alfredo junto com a Raquel sentados na mesa onde o Mário e eu vamos almoçar. Tiro meus óculos de sol e observo um pouco aquela cena. Caminho até eles e o Alfredo é o primeiro a reparar a minha presença, como se ele tivesse uma imã.

— Boa tarde — digo, sentando ao lado do Mário e de frente para o Alfredo.

— Boa tarde, senhorita Vezenic — o Alfredo diz. — Tudo bem?

— Tudo ótimo.

— Que bom.

— Como vai, Raquel? — pergunto.

— Vou bem. Obrigada. — A juiza sorri.

— Como vai, Mário? — Viro para o loiro.

— Tem como ficar mal com a sua presença?

— Claro que não. — Sorrio.

— Já fizemos os pedidos, se não se importa.

— Tudo bem, Mario.

— Nosso companheiro queria pedir comida chique e miniatura para você, mas eu impedi. Te conheço muito bem para saber o que você odeia.

— Alfredo, você é sempre tão observador. Obrigada — debocho. — Às vezes parece até um psicopata.

— Não é para tanto, Kisa. A gente se conhece desde sempre, é normal a gente conhecer um ao outro.

— Sim, bastante normal — murmuro.

— Sabe o que eu estava me lembrando, Kisa?

Volto a atenção ao Mário.

— Diz.

— Lembrei quando íamos ao clube. Você lembra? 

— Acho que não. — Franzo o cenho e penso um pouco. 

— Jogar Baseball.

— Você nunca gostou de esportes — Alfredo diz, confuso.

— Não íamos jogar — diz Mário com um sorriso travesso.

— Ah, lembrei. O que tem o clube?

— Poderíamos ir jogar — sugere. — Quem sabe a gente se anime e forme duplas. Não temos 9 jogadores, mas a gente reinventa as regras.

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora