Capítulo 17

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O corredor está vazio, todos os convidados estão no salão se preparando para ir embora

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O corredor está vazio, todos os convidados estão no salão se preparando para ir embora. Abro minimamente a porta do banheiro feminino e observo que, aparentemente, apenas há uma pessoa, então eu entro.

Posso ver a Kisa se olhando no espelho, ajeitando os seus fios cacheados curtos e retocando a sua maquiagem.

Ela é extremamente linda.

— Kisa? — chamo, me aproximando.

Não me aproximo tanto, Kisa possui um péssimo hábito de querer me matar.

— Esse é o banheiro feminino, Alfredo.

— Quero te pedir algo.

Uma das suas sobrancelhas se arqueia.

— Não — diz, passando por mim, mas eu a seguro pelo braço. — Fala logo.

— Posso te beijar? — peço.

A risada irônica que ela solta afeta meu sistema nervoso.

— Garoto, você está louco? — Puxa seu braço.

— A gente se odeia, certo? — Concorda com a cabeça. — Se a gente se odeia, o beijo não valerá nada. E eu vou para Londres, você não me verá e nem falaremos disso.

Eu não podia ir embora sem beijar a garota que me enlouquece de amor e de raiva. Passar 4 anos em um lugar longe da Kisa é uma tortura, mas saberei que tivemos algo antes de eu partir.

— Se o beijo não valerá, por que beijar? — Se aproxima.

por que ela tem quer ser esperta e linda?

— Kisa, posso ou não? — pergunto, sério.

Preciso que ela saiba que não é brincadeira. Eu preciso que ela me beije.

Ela desliza as mãos para o meu rosto e me beija, um beijo calmo, eu sentindo suas mãos tremendo de nervoso em minhas bochechas e o meu nervosismo se esvaziando depois de esperar isso por anos. Agarro sua cintura com uma mão, sinto-a estremecer pelo meu toque, seu corpo demonstra nervosismo, faz ela ficar toda arrepiada. A outra mão repouso em seu rosto, puxo ela mais para mim. Peço passagem com a língua, ela reluta um pouco, mas cede. Eu sinto meu corpo ficar quente e se arrepiar a cada toque seu, é como uma descarga de adrenalina, descarrega a cada segundo que ela aproxima as mãos dos meus fios de cabelo, ela prende sua mão nos meus fios. Nós estávamos em sincronia como se fizéssemos isso todo dia.

Se ela dissesse que gostou disso, se ela dissesse que gostaria de fazer isso todos os dias, eu não iria para Londres. Eu ficaria em qualquer lugar que a Kisa pedisse para eu ficar.

Dou um selinho lento nela antes de parar o beijo quando o ar faz falta. Nos olhamos com a respiração ofegante, consigo ter a visão das suas pupilas tão dilatadas que os olhos estão escuros. Eu ia retomar o beijo, eu queria fazer isso de novo, mas ela saiu rápido sem olhar para trás.

Minha Complicada Paixão - Minhas Paixões 01Onde histórias criam vida. Descubra agora