{VOCÊ É O MEU SOL} s/n × Katsuki

SEGREDO REVELADO

Todoroki on

S/n estava com as mãos trêmulas, sua respiração estava se descontrolando, ela ia ter um ataque de pânico ali naquele momento. Me apressei e a abracei forte, ela se aconchegou em meu peito e se derramou em lágrimas.

Eu: Que tal fazer assim? Você toma um banho, come alguma coisa e conta o que passa nessa sua cabeçinha, pra ver se você se sente melhor.

S/n: Ta bom, obrigada Shoto_ ela se levantou, pegou uma muda de roupas e foi para o banheiro.

Chamei a Momo e pedi que ela fizesse um chá para acalmar a S/n, o jantar estava pronto, peguei um pouco para ela e levei para o quarto.

Antes de entrar bati na porta, e logo escuto um "entre", assim eu fiz, entrei no quarto e a encontrei de moletom sentada na cama, com o capuz na cabeça.

Eu: Pedi para Momo fazer um chá, ja ja vai está pronto.

S/n: Não precisava.

Eu: Ela vai te ajudar a se acalmar. Coma_ coloquei a bandeja de comida em seu colo_ uma heroína não pode ficar sem comer, precisa ficar forte para salvar as pessoas, não é isso que você quer?_ ela concorda com a cabeça_ otimo, vou ficar aqui com você.

Ela comeu calada, senti uma áurea negativa a sua volta, culpa, medo, ódio, raiva. Era tudo misturado, como um redemoinho que vai a levando aos poucos.

Tirei a bandeja de seu colo e a coloquei na escrivaninha.

Eu: Agora quero saber, o que aconteceu?

S/n: *suspiro* Eu matei o meu irmão_ eu me assusto com sua resposta_ Eu era pequena, tinha por volta de 7 anos, meu pai estava batendo e xingando minha mãe, então meu irmão foi impedi-lo de continuar batendo nela. Mas a raiva e o ódio falaram mais alto, ele perdeu o controle das chamas.

Eu: Das chamas?

S/n: Era a individualidade dele, chamas, iguais a sua e do Endeavor. Quando ele fica bravo ele perde o controle delas.

Eu: Entendi, pode continuar.

S/n: Ele perdeu o controle, o seu fogo se espalhou pela casa, meus pais conseguiram fugir, eu estava em uma escada, tentando sair dali mas não conseguia. Meu irmão veio até mim para me salvar, mas o ódio pelo meu pai por ter causado isso tomou conta de mim, então minha individualidade de raposa, se manifestou, igual naquele dia que quase te ataquei_ ela começou a soluçar e mais lágrimas escorriam pelo seu rosto_ e foi ai que eu o matei, mas não foi minha culpa, foi um acidente, eu não sabia controlar. Eu juro

Eu: Hei, calma, eu vejo que não foi sua culpa, se acalma_ me sentei ao seu lado e abracei_ se não quiser me contar mais, não precisa.

S/n: Eu quero, quero tentar aliviar um pouco dessa dor_ comecei a fazer cafuné nos seus cabelos_ Depois do acidente, eu fui para o hospital, quando acordei descobri que tipo de homem era o meu pai, um machista, um verme, um mosntro. Ele me culpou pela morte do meu irmão, foi ele que fez essa cicatriz no meu rosto na tentativa de me matar.

Eu ouvia suas palavras calmamente, sem a julgar eu continuei converssando com ela até que se acalmasse um pouco.

S/n: Por favor, não conte a ninguém, não estou pronta para abrir meu passado com eles.

Eu: Tudo bem, não contarei. Mas so se você me prometer que não ira se cortar mais. E quando precisar de algo, ira me pedir.

S/n: Prometo.

Eu: Toma esse chá e esse remédio, vão te fazer dormir melhor.

S/n: Ta bom, obrigada Shoto_ ela toma o chá e o remédio_ Sabe, você me lembra muito o Myako, você é como um irmão mais velho pra mim, obrigada por tudo_ ela adormece.