{VOCÊ É O MEU SOL} s/n × Katsuki

EXPERIMENTOS /2

Alerta de gatilho

Semanas depois...

Algumas semanas ja haviam se passado segundo o que eu ouvia dos capangas do meu pai quando conversavam entre si.

Agora estou trancada em uma sela, era escura e fria, recebia uma refeição por dia, água também, estava mais magra, suja, minha aparência, eu nem sabia como estava ja que faz dias que não vejo meu reflexo. Mas sabia que estava com uma aparência bem ruim.

Meu pai a cada dia se irrita mais comigo, ja que estou conseguindo controlar meus poderes nos experimentos, graças aos treinos do Aizawa, julgo meu pai, que me ama de verdade.

Afinal, será como eles estão? Ja se esqueceram de mim? Tocaram suas vidas pra frente?

Espero que eles estejam bem. Minha mãe, a Eri poderá me substituir como filha, o Bakugou achará uma pessoa melhor, e meus amigos, vão me esquecer logo.

Espero que o Bakugou se torne o herói número 1, kkkk é uma pena que eu não vou poder ver isso, mas torço por ele.

Também espero que minha mãe e o Aizawa se casem e formem uma família linda, eles merecem ser feliz. E a Eri vai ser a melhor filha que eles poderiam ter.

E os outros, tenho certeza que vão se tornar ótimos heróis.

Sou tirada dos meus pensamentos com barulho de passos se aproximando.

Koji: Oi princesa! Como está?_ ele diz em um sorriso enorme estampando em seu rosto.

Eu: . . .

Koji: ME RESPONDA!!!_ ele me puxou pelos cabelos me pressionando contra as grades da sela_ RESPONDE VADIA!!!

S/p: Ja chega Koji!_ o mais velho aparece ao lado de Koji_ não vale a pena. E afinal, você so pode toca-la quando eu mandar_ ele me solta me fazendo cair no chão, algumas lágrimas se dor escorriam pelo meu rosto_ Nem adianta chorar, agora vamos. Ja vou começar os experimentos de hoje.

Um dos capangas dele destranca a sela e me algema, ele me segura com força e me leva até a sala de experimentos.

Ele me coloca em uma cadeira e me prende a mesma. Meu "pai", se aproxima de mim e me dá um tapa fazendo eu virar o rosto pela força que ele usou contra mim.

Ele me deu outro tapa, e mais um, e outro, vários foram dados em meu rosto. No local estava ardendo muito, tentava segurar as lágrimas mas era impossível, não conseguia segura-las.

S/p: Vamos, pare de chorar sua fracassada.

Eu: Você é um ser desprezível_ ele me dá outro tapa.

S/p: Cala a boca!!

Eu: Ta ficando estressadinho? So deu falar 5 palavras, você ja que me ver morta_ sorrio divertida para ele e sinto sua mão me acertar um soco_  Ta vendo? Você mudou. Está mais fraco.

S/p: CALA A BOCA!!!!_ o maior começou a dar vários socos em meu rosto, fazendo eu sangrar_ VOCÊ VAI MORRER!!!

Eu: Achei que queria fazer mais testes em mim antes_ ele para e analisa um pouco a situação_ Idiota!

S/p: Eu so não te mato agora porque ainda não testei uma coisa. Mas depois desse teste, você vai encontrar a puta da Liz.

Eu: NÃO FALA ASSIM DELA SEU DESGRAÇADO! O NOME DELA NÃO MERECE SAIR DE SUA BOCA DE MERDA_  recebo mais um tapa em meu rosto.

S/p: Olha, aquela garota so estava estragando a vida de Myako, eu tive que fazer algo com ela.

Eu: O que você fez com ela?

S/p: Simples, eu pedi ela para se afastar de Myako, mas ela não quis me ouvir, então depois de alguns dias após a morte dele. Pelo que apareceu nos jornais ela sofreu um acidente de carro. Mas adivinha quem o provocou?

Eu: Não. Você.... Não pode ser. SEU MONSTRO!! ELA NÃO MERECIA ISSO, ELA ERA UMA BOA PESSOA AOCONTRARIO DE VOCÊ.

Liz Takahashi.
Morreu com 20 anos em um acidente de carro.
Namorada de Myako s/s.
Individualidade: Conexão.

Ela pode se comunicar com qualquer um, pode ser nessa vida ou na outra. Mesmo estando morta, ela ainda consegue ter uma pequena conexão com os seres vivos. Ela pode se comunicar através de sonhos ou sinais.
E é assim que S/n consegue falar com Myako algumas vezes, mas ela não pode usar muito.

Ela e Myako namoraram por 2 anos e meio, S/p nunca aceitou o relacionamento dos dois. Porque segundo ele, Liz fez a cabeça de seu filho, ja que o mais velho queria que seu filho tivesse o melhor emprego que garantisse seu futuro. Mas Myako queria seguir um rumo diferente, ele queria ser um cantor e viajar pelo mundo ao lado de  Liz.

Depois da sua morte, S/p mandou seus capangas dá um fim nela como uma forma de vingança. Ela estava indo viajar para casa de seus pais, mas em uma curva, um caminhão ultrapassou a faixa e bateu de frente com o seu carro a matando na hora.

Eu: Ela não merecia isso!

S/p: Eu fiz um favor a ela, a coitada ja estava sofrendo pela morte do seu querido manorado. Que por acaso foi morto por você_ ele se aproximou de mim e segurou meu rosto com força, fazendo eu o olhar direto nos olhos.

Eu: Eu.... Ja disse... Foi um.... Acidente_ digo com dificuldade por conta da dor.

S/p: Mas ele morreu. Então foi culpa sua. Se você não tivesse nascido, isso não teria acontecido_ ele jogou meu rosto para trás com brutalidade e foi até uma mesa com vários objetos estranho_ Mas agora, vou me vingar.

Ele se aproximou de mim com uma seringa e aplicou um líquido laranja em meu pescoço.

Meu corpo todo parecia queimar por dentro, tentava me dabater mas era impossível, ja que estava amarrada a cadeira me impedindo de me mover.

Eu gritava de dor, senti minhas orelhas aparecerem, minha calda também.

Tentei controlar mas estava sendo difícil.

Minha pele começou a aparecer pelos laranjas, consegui me soltar, meus cabelos antes c/c agora estavam laranjas e flutuando, meus olhos se escureceram.

Quando ia o atacar, senti meu braço esquerdo ser quebrado. Um grito de dor saiu de minha garganta, caí de joelhos no chão, lágrimas saiam de meus olhos e escorriam até o chão.

S/p: Se esqueceu filinha? Eu posso muito bem manipular os seus ossos, ta vendo isso?_ ele se abaixa perto de mim e mostra uma seringa que contia um líquido vermelho_ Esse é o seu sangue, e afinal ele tem um gosto horrível_ ele se levanta_ E não se preocupe, eles vão curar o seu braço. E vejo que os resultados dos meus experimentos estão dando resultado.

Ele saiu da sala, um de seus capangas me algemou de novo e me pegou no colo estilo noiva, estava acabada, meus olhos ficaram cada vez mais pesados.
Aos poucos comecei a voltar ao normal.

Apaguei.

Porque ele me odeia tanto?
So pelo fato de ter nascido?
Não foi minha culpa. Não foi minha culpa de ter nascido.

Continua. . .