Capítulo 5

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GWYNETH

⚠️ALERTA DE GATILHO⚠️

"Onde estão as crianças? -O general de Hybern perguntou com sua voz áspera.

Meus olhos fixos na cabeça de Catrin caída aos meus pés. Luto com o impulso de cair no chão e agarrar seu corpo em meus braços, porque se eu fizer isso ela teria morrido em vão.

'Segurem-na' -Ele ordena

Seus homens agarram meus braços, e mesmo tentando me soltar do aperto firme não consigo. Então o general se aproxima de mim, e eu o vejo soltando o sinto de sua calça, e naquela hora, naquela maldita hora, eu já sabia o que iria acontecer. Tentei com mais força me soltar do aperto dos soldados, e é novamente em vão.

'Vire essa vadia na mesa, eu vou primeiro e vocês ficam com o resto.' -Sua voz repulsiva fazia meu estomago se contorce. - 'Vou ensinar a essa vadiazinha que quando um macho pergunta, ela tem que responder.'

Naquele momento eu já estava nua. E sentir seu pau se estocando dentro de mim. Eu avia sido violada, e a única coisa que via naquele momento era os olhos do meu agressor, olhos que me acompanharia pelo resto da vida. Minhas lagrimas tomavam meu rosto enquanto gritava pedindo que parece, que me soltasse. Mas ele continuou e eu me debati tentando me soltar. Sentir seu gozo quente entre minhas pernas quando ele finalmente me soltou. Sem fôlego eu ainda gritava, pedindo a Mãe que eles não continua-se

E então um clarão de luz azul tomou conta da sala. Me deixei cair no chão, enquanto soluçava em um choro continuo. Não ouvia ou via mais nada a minha volta, só o som da voz repulsiva que ecoava em minha cabeça. E então olhos avelãs apareceram em minha frente, me tirando do constante transe que eu estava.

-Vai ficar tudo bem, eu estou aqui. -Aquela voz grossa e calma, ressoou em minha mente "

Demorou um pouco para me localizar quando eu acordei, só percebi que não estava mais no templo quando segurei a rosa do pingente de meu colar.

Fecho os olhos respirando fundo tentando acalmar minha respiração.

- Eu sou a rocha contra a qual as ondas se quebram. - Repeti o mantra enquanto soltava o ar. -Nada pode me quebrar. - Sinto minha pulsação se acalmar aos poucos

A luz da lua adentra pela pequena janela no alto da parede, fazendo o pingente brilha com a lua.

Levanto da cama, indo até meu armário, que se encontrava no canto esquerdo do pequeno quarto, retiro minha camisola encharcada, trocando por um pijama que tinha ganhado de Nestha. Um conjunto de blusa e short, no tom verde marinho, com detalhes de renda na ponta. Não seria algo que eu usaria normalmente, mas levando em consideração que minhas roupas de dormi estavam escassas, pareceu uma boa ideia.

Pela posição da lua já avia se passado da meia noite. Mas ainda estávamos algumas horas longe do amanhecer. Eu sabia que não conseguiria voltar a dormi, nunca conseguia. Me coloco para fora do quarto. Nestha tinha me dado passe livre para usar a cozinha da casa do vento. E nesse momento eu precisava cozinhar para distrair meus pensamentos.

Em silêncio caminho pelos corredores da biblioteca, onde todas as fêmeas dormiam. O que tornava esses corredores muito mais macabros, me fazendo apressar o passo para o andar de cima.

🧜🏻

Eu estava batendo a massa do bolo de morango nas mãos quando escutei vozes pela casa. Que até em tão estava em um silencio macabro.

-Eu não dançava assim a tempos. -Escutei a voz de Nestha vir da sala de jantar ao lado. Decidi me manter quieta ali, não queria conversa com ninguém nesse momento. Eu esperava que ninguém tivesse a brilhante ideia de comer algo ou beber essas horas da noite. E que se tivesse pedisse para casa e não vinhe-se até a cozinha.

Corte das sombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora