CAPITULO 08

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Logo pela manhã estava conversando com minha irmã.
-Como está?
-Sinceramente eu não sei!

-Já se deu conta do que isso significa? Será mamãe. -Ela estava com os olhos marejados- Minha bebita vai ter um baby.

-já sim eu passei a noite pensando nisso e até tocando na minha barriga pra quem sabe acreditar nisso.

-Você não pensou heim...??

-Nunca faria isso.

-Cara eu te falei que esses encontros e coincidências de vocês tinha algo sobrenatural e olha só. Vocês fizeram uma vida.

-Eu pensei nisso a noite toda. A dois meses eu nem conhecia o cara e hoje tô grávida dele. Eu nem o conheço direito, pelo amor de Deus. E se for um péssimo pai? E se renegar esse bebê? Logo eu que sempre converso dando conselhos e dizendo que uma mulher tem que ter muito cuidado pra quem deixa ser o pai dos seus filhos. E cá estou eu grávida de um cara que eu não faço ideia se tem espírito paternal. E pior um cara que eu nem namorada sou. Tudo bem que queria fazer até hoje produção independente. Mas aí não teria que lidar com um pai do meu filho.

-Calma, está muito nervosa, são muitos se. Relaxa e não coloca um monte de paranoia na sua cabeça. E depois vocês fizeram esse filho juntos e devem conversar sobre isso e de verdade o Alfonso não me parece uma pessoa que vai criar problemas e além do mais terão um filho, uma ligação eterna vocês querendo ou não. Muito bom serem amigos e pensar no bem estar dessa criança que está por vir.

-Você tem razão.

-Ah e rolar um sexo caliente com o pai do seu bebê pode.

Jogo uma almofada nela que ria.

-Que foi? Não tô brincando. Dizem que grávida tem o libido dos infernos. Então justo do causador dar remédio e não seria nada demais aliás vocês já fizeram isso e por isso eu serei tia.

-Eu pensando em tanta coisa séria e você em sexo.

-Temos que ponderar todos os lados bebê.

Alice teve que ir trabalhar por volta das dez da manhã, tinha uma audiência, eu a tranquilizei dizendo que ficaria bem, ela me deu muito carinho antes de ir, minha irmã é o meu amor. Fiquei a manhã toda jogada na cama, não fui pra escola avisei a Bárbara que estava me sentindo mal e ela ficou na escola pra mim, hoje teria aula a tarde na escola pública e também avisei pela primeira vez que ia faltar. Hoje eu não tenho condições de pensar em nada. Vou tomar banho por volta das 14 horas e empurro um almoço. Eu estou muito agoniada e preciso realmente falar com Alfonso. Nem me preocupo como estava vestida saio com uma calça moletom é uma blusa da Hello Kitty coloco um tênis respiro fundo e saio com meu carro, me olho no espelho do carro e percebo como meu cabelo tá bagunçado, nem ligo pra isso. Quando percebo estou diante o fórum que minha mãe trabalha, ou seja, ele também trabalha. Fico acho que por volta de uma hora ali dentro do carro tentando criar coragem. Não me perguntem como diabos parei ali, mas algo me levou. Enquanto estava no carro eu fiz umas duzentas paranóias na minha cabeça, e se ele quiser que eu aborte? Lógico que nunca faria isso, mas isso é algo pesado. E se achar que sou uma maluca e nem quiser saber já que ele se cuidou. São tantos se realmente. Desço do carro e entro parecendo um espírito as pessoas me cumprimentam. Marta a secretaria da minha mãe pergunta se quero falar com ela e me avisa que está em reunião eu nego e pergunto por Alfonso Herrera, ela então me encaminha até uma sala onde ele estava lá sentado concentrado lendo o que deveria ser um processo. Engulo seco e entro, Marta nos deixa a sós, só então ele nota minha presença e me olha, puta que pariu ele é a personificação da beleza, dá um sorriso pra mim e eu fico mole, se nosso filho ter metade dessa beleza eu tô fodida vou ficar cheia de noras. Respiro e ele se aproxima.

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