Narração: Anahi/Alfonso
Estou tão ansiosa pra voltar ao trabalho. Mesmo que só vá ficar meio período por enquanto é muito. Aproveito e vou visitar minha antiga escola do estado e lá todos paparicam minhas crias. Laura e Pedro são a atração. Abraço meus antigos colegas, alunos e depois vamos. Ao chegar na minha escola a emoção tomou conta de mim, a Paulo Freire parecía diferente, quando entrei fui recebida por flores e mimos dos alunos e todos, de novo aquela festa quando passei. Eu me senti muito bem, a manhã foi tranquila, os meninos nem estranharam a creche e dormiram a maior parte do tempo, hora ou outra ia dar uma olhadinha nos meus pimpolhos. Poncho também ligou umas três vezes, eita marido exagerado. Estava inclusive falando com ele no momento.
-Oi amor, tudo está ótimo. Eles estão super comportados.
-Que bom meu amor. Aqui não posso dizer o mesmo, inclusive vou chegar um pouco mais tarde, vou sair com a Sandra pra fazer umas visitas não muito agradáveis.
-Vai dar tudo certo meu amor. Se cuida, te amo. Vai jantar em casa?
-Vou sim, pode me esperar, devo chegar umas sete.
-Ótimo, vou fazer algo gostoso pra nós. Te amo!
-Te amo lindeza. E a propósito a coisa gostosa não vai se comparar a sobremesa.
-É, o que será?
-Você.
-Safado.
Não aguento e rio, logo desligamos e termino os afazeres. Almoço com minhas amigas lá mesmo na escola e conversamos nos atualizando nas fofocas. Antes de ir pra casa passo no shopping com os meninos, os coloco no carrinho duplo e vou bater perna com meus pequenos e Rosa que chegou pra nos acompanhar. Compro algumas coisas pra eles como blusinhas, calças, macacão, os danados estão crescendo rápido demais e perderam muita coisa, que inclusive doei pra duas alunas que estavam grávidas. Quando estava numa loja de lingerie, queria fazer uma surpresa pra Poncho, alguém toca meu ombro. E me viro imediatamente.
-Lucas!- falei e ele sorriu pra mim, logo veio falando merda.
-Qualquer uma que escolher ficará linda como sempre. Se fosse você não pegava nenhuma vermelha o imbecil do seu marido não merece você ficar tão gostosa. - Fala isso olhando pra lingerie vermelha que eu segurava. Antes que eu pudesse dar a resposta que ele merece Laura começa a berrar, literalmente. Eu a pego e ela ao olhar Lucas piora os gritos. E pra piorar Pedro faz o mesmo.
-Seus filhos não puxaram a você. Quer que ajude. - Ele se aproxima de Pedro que ainda está no carrinho e eu berro um sonoro - NÃO!
Dona Rosa que havia ido ao banheiro graças a Deus chega e o pega. Mas eles só se acalmam quando me livro de Lucas. Os olho e não posso evitar rir.
-Vocês puxaram ao pai de vocês né? Alérgicos a Lucas. - Eles riem como se entendessem e logo vamos pra casa. Acabo não levando nenhuma lingerie, outro dia farei isso. Poncho demora a chegar e eu ligo e ele não atende. As crianças dormem cedo, fico o esperando pra jantar lendo um livro no sofá, acabo adormecendo e acordo com ele me olhando com sorrisinho de canto da boca, sorrio de volta.
-Boa noite marido.
-Boa noite esposa- me dá um beijo e eu me penduro no seu pescoço. - Desculpa a demora, tive que resolver problemas de última hora.Me aconchego nele - Só perdoo se você pagar com juros.
-Como eu deveria pagar?
-Adivinha? - mordo sua orelha e ele geme, mete a mão por dentro da minha camisola me fazendo gemer. Enfia um dedo em mim que já estava completamente molhada, gemo como resposta e ele continua. Quando dou por mim já estamos nos amando no sofá, eu sou louca demais por esse macho, nossa senhora.
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O PAI DO MEU BEBÊ
FanfictionUma professora, um promotor de justiça, uma noite, uma gravidez inesperada, coincidências, destino ou acaso talvez. Mas o fato é que esses dois terão que conviver e aprender muito juntos.