CAPITULO 11

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(Narração: Anahí)

Chego na escola e me assusto com uma mocinha pulando na minha frente e me abraçando. E me enchendo de beijos.

-Tia Any ahh, me conta tudo? Você e meu dindo? Não posso acreditar eu devo estar no céu.

-bom dia Karina. É a gente ta namorando. (Ótimo, agora mentindo pra uma adolescente).

-Aí eu tô muito feliz. Eu te disse, meu tio é o melhor homem do mundo. Ele só compete com o vovô e o papai. Mas ainda assim ganha.

-Vejo que é a fã número um dele.

-Sem dúvidas TIA ANY- ela fazia questão de frisar. Olho pro lado e vejo seu irmão Felipe sorrindo.

-A senhora vai na nossa casa tia Any?- Pronto agora tem um menino de 10 anos me chamando de tia também.

-Depois vemos isso, agora tá na hora de cada um ir pra sua sala mocinhos. Vamos!

Me livro dos dois e depois ao entrar na sala dos professores recebo algumas piadas engraçadinhas perguntando onde escondi o gato. E outras das minhas amigas perguntando como eu começo a namorar e não conto. E ainda reclamando que eu não olhei o grupo do Whats. Era o que me faltava esse povo todo. Logo início o trabalho.

A tarde vou pra o colégio público dar minhas aulas e chegando lá escuto mais brincadeiras. Ótimo, como o dia foi corrido eu nem tive tempo de ficar no telefone e ainda mais a noite iria jantar na casa de meus pais já que fiquei de levar Meus avós maternos e minha tia que ia pegar no aeroporto a noite, e Alice com ajuda de Eduardo pegaria nossos avós paternos e 5 tios com esposas a tarde e ficamos de todos comermos juntos já que ficaram lá.

Estava saindo da escola quando me surpreendo ao vê Lucas parado na sua moto em frente à escola. Ele se aproxima de mim.

-o que quer?

-Qual é de você é daquele otário?

-O único Otário aqui é você. -Toma essa imbecil!

-Qual é Anahí, você do nada surge com esse almofadinha e quer mesmo que acredite nisso?

-Oi? Desde quando eu faço algo na minha vida por você? Já se foi o tempo.

Ele segura meu braço encostando nossos corpos. -Eu te amo Anahí. Me da uma chance. Uma chance pra nosso amor, eu sei que me ama tanto como antes.

O empurrei e não consegui conter algumas lágrimas. -Me ama? Quem ama não faz de trouxa como me fez, você destruiu tudo que tínhamos quando dormiu com outra.

-As pessoas erram eu era um otário. Eu tava bebado. Eu nunca mais faria algo assim.

Ele me puxa e me beija e pra me livrar daquele beijo eu mordo seu lábio tirando sangue. Ele se assusta e aproveito pra entrar no meu carro me livrando desse imbecil que ódio que eu tava sentindo. Nesse ódio fiquei cega e meti meu pneu num buraco o estourando. - Merdaaa, mil vezes merda!

Parece que Poncho sentiu porque meu telefone toca e era ele do nada.

-Boa tarde quase noite Any, tudo bem?

-Não muito, meu pneu acabou de estourar.

-Onde você tá? Perto da Orlando Gomes. Pior que tenho que ir pegar meus avós no aeroporto.

-Liguei pra justamente falar que sua mãe me convidou pra jantar com vocês e não sabia o que fazer. Mas estou perto de piatã me espera que tô chegando.

Não demorou 5 minutos e lá estava ele, ual ele todo engravatado é lindo, mas ele só com a blusa social entreaberta e sem terno e gravata ficava lindo também. Esse homem deve tomar lindol todo dia. Será que meu filho vai puxar a ele? Balanço a cabeça pra afastar meus pensamentos e saio do carro. Ele olhava o estrago e eu também.

O PAI DO MEU BEBÊOnde histórias criam vida. Descubra agora