CAPITULO 29

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(Narração: Anahí)

Poncho sai pra trabalhar no outro dia após me mimar com um café da manhã na cama. Fico com minha mãe que iria cuidar de mim. Passo a maior parte do dia na cama, por conta do meu pé pra sair da cama tinha que ser de moletas. Alice vem mais cedo pra casa e se joga na cama vendo Tv comigo. Mamãe aproveita e vai no mercado porque ainda não tinha feito compras. Aproveito estar sozinha com minha irmã e converso.

-Poncho falou eu te amo ontem.

-Ganhei a posta eu disse pro Edu que ele ia falar primeiro.

-Não creio que você e seu marido tão apostando minha vida. Vocês não fodem não? Vão procurar o que fazer.

-Querida nossa vida sexual está muito bem obrigada inclusive hoje estou assada.

-Me poupe dos detalhes sórdidos.

- Mas e aí chorou ao dizer " Poncho eu te amo meu amor".

-Eu não disse nada.

-O QUÊ?? Anahí se não tivesse machucada e grávida eu ia te bater.

-Eu não consegui, não sei fiquei travada.

-você o ama não é?

-Muito, como eu nunca imaginei que ia amar alguém na vida. E isso me dá tanto medo. Eu tenho medo de ficar vulnerável de me quebrar inteira. São tantas coisas.

Ela me abraça. - Ô minha bichinha não fica assim. Se não conseguiu espera então. Respeita seu tempo. Mas ele não se irritou?

-Não, ele me abraçou e deixou como estava.

-Eu gosto cada dia mais do meu cunhado.

-Quem não gosta? Ele é maravilhoso é surreal as vezes. Tem horas que penso que tô sonhando. E aí tenho medo de acordar.

-Você tem medo de ser feliz isso sim. Eu já falei pra voltar pra terapia.

-Eu vou sim. Já marquei até.

-Ótimo. Então se cuide mulher.

-Nem te contei no dia do aniversário do amigo dele, escutei umas vacas no banheiro que me deu uma raiva. - Repito tudo que escutei delas.

- Ô Anahí que horas te bato? Você ficou calada? Eu saía bem linda da cabine e dizia assim "Vão ficar aí malhando a língua e sonhando com o impossível porque ele é meu mocreias" - Nós duas caímos na gargalhada.

-Mas quando sai do banheiro mostrei bem pra elas quem era a namorada dele e a gente deu um beijão.

-Muito bem, pelo menos isso. Já ia retirar sua carteirinha de gêmea.

Mamãe volta e mudamos de assunto, logo faz uma chamada de vídeo com meus avós. Os quatro tinham viajado essa semana pra fazenda de amigos deles em comum no interior da Bahia e ficaram sabendo do acidente e lógico preocupados. Ficamos horas conversando e eu rindo das loucuras deles.

Poncho chega às 18 e me traz um buquê lindo de rosas.

-Flores Pra minha princesa dodói. - Me dá um beijo e eu o puxo quase o derrubando em mim.

-Isso tudo é saudade?

-Muita!

-Vou tomar banho e já volto.

Ele me dá um beijo e toma banho. Depois volta e me carrega até a mesa da cozinha onde mamãe estava servindo o jantar. Comemos falando besteiras os quatro. Papai e Poncho engatam um papo sobre jurídica e eu fico toda boba os olhando vendo o quanto estão se dando bem. Mamãe senta ao meu lado.

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