(Narração: Anahí)
Poncho sai pra trabalhar no outro dia após me mimar com um café da manhã na cama. Fico com minha mãe que iria cuidar de mim. Passo a maior parte do dia na cama, por conta do meu pé pra sair da cama tinha que ser de moletas. Alice vem mais cedo pra casa e se joga na cama vendo Tv comigo. Mamãe aproveita e vai no mercado porque ainda não tinha feito compras. Aproveito estar sozinha com minha irmã e converso.
-Poncho falou eu te amo ontem.
-Ganhei a posta eu disse pro Edu que ele ia falar primeiro.
-Não creio que você e seu marido tão apostando minha vida. Vocês não fodem não? Vão procurar o que fazer.
-Querida nossa vida sexual está muito bem obrigada inclusive hoje estou assada.
-Me poupe dos detalhes sórdidos.
- Mas e aí chorou ao dizer " Poncho eu te amo meu amor".
-Eu não disse nada.
-O QUÊ?? Anahí se não tivesse machucada e grávida eu ia te bater.
-Eu não consegui, não sei fiquei travada.
-você o ama não é?
-Muito, como eu nunca imaginei que ia amar alguém na vida. E isso me dá tanto medo. Eu tenho medo de ficar vulnerável de me quebrar inteira. São tantas coisas.
Ela me abraça. - Ô minha bichinha não fica assim. Se não conseguiu espera então. Respeita seu tempo. Mas ele não se irritou?
-Não, ele me abraçou e deixou como estava.
-Eu gosto cada dia mais do meu cunhado.
-Quem não gosta? Ele é maravilhoso é surreal as vezes. Tem horas que penso que tô sonhando. E aí tenho medo de acordar.
-Você tem medo de ser feliz isso sim. Eu já falei pra voltar pra terapia.
-Eu vou sim. Já marquei até.
-Ótimo. Então se cuide mulher.
-Nem te contei no dia do aniversário do amigo dele, escutei umas vacas no banheiro que me deu uma raiva. - Repito tudo que escutei delas.
- Ô Anahí que horas te bato? Você ficou calada? Eu saía bem linda da cabine e dizia assim "Vão ficar aí malhando a língua e sonhando com o impossível porque ele é meu mocreias" - Nós duas caímos na gargalhada.
-Mas quando sai do banheiro mostrei bem pra elas quem era a namorada dele e a gente deu um beijão.
-Muito bem, pelo menos isso. Já ia retirar sua carteirinha de gêmea.
Mamãe volta e mudamos de assunto, logo faz uma chamada de vídeo com meus avós. Os quatro tinham viajado essa semana pra fazenda de amigos deles em comum no interior da Bahia e ficaram sabendo do acidente e lógico preocupados. Ficamos horas conversando e eu rindo das loucuras deles.
Poncho chega às 18 e me traz um buquê lindo de rosas.
-Flores Pra minha princesa dodói. - Me dá um beijo e eu o puxo quase o derrubando em mim.
-Isso tudo é saudade?
-Muita!
-Vou tomar banho e já volto.
Ele me dá um beijo e toma banho. Depois volta e me carrega até a mesa da cozinha onde mamãe estava servindo o jantar. Comemos falando besteiras os quatro. Papai e Poncho engatam um papo sobre jurídica e eu fico toda boba os olhando vendo o quanto estão se dando bem. Mamãe senta ao meu lado.
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O PAI DO MEU BEBÊ
FanficUma professora, um promotor de justiça, uma noite, uma gravidez inesperada, coincidências, destino ou acaso talvez. Mas o fato é que esses dois terão que conviver e aprender muito juntos.