O PAI DO MEU BEBÊ

CAPITULO 01

"O destino baralha as cartas, e nós jogamos."
Arthur Schopenhauer

(Narração: Anahí)

Pra iniciar essa história tenho que ir do começo pra não se perderem tá?

Era só mais um final de semana normal chegando, sexta-feira à tarde eu não teria aula aquele dia na minha escola pública no noturno e estava simplesmente fechando tudo na minha escola, quando de repente o miserável do Lucas meu último ex que por acaso estava noiva me traiu com uma ex amiga, sim o Filho da puta segue vindo atrás de mim dizendo que me ama e blá, blá, eu mandando ele ir pro inferno toda vez, no início doía muito pois o amava muito, mas agora já estou mais imune a ele, apesar de que as vezes acho que gosto dele ainda sei lá, olha minha confusão. Tá, o lance é que aquela porra de perseguição me fez aceitar ir pra casa e me arrumar pra ir pra balada com minhas amigas e irmã, quando a única coisa que queria aquela noite era deitar e dormir. Mas aí por obra do destino ou do capeta eu resolvi ir a tal boate após mandar o Lucas ir pro inferno mais uma vez. Me arrumei na força do ódio e digo fiquei gostosa pra caramba, não querendo me gabar mas sou bonita e até mesmo bastante assediada pelo sexo oposto, mas juro não sinto nada, queria, putz minha irmã quando solteira mesmo não perderia as oportunidades que deixo passar, cada gostoso me paquerando, inclusive pai de alunos. Veja só, essa noite então resolvi me sentir gostosa, sou baixinha 1,63, mas tenho curvas que chamam atenção pois malho, bunda arrebitada, seios na medida certa nem tão grandes nem tão pequenos, bom pelo menos era o que os dois cretinos com quem já transei nessa vida diziam. Cabelos castanhos claros e olhos azuis, essa sou eu, Anahí Giovanna.
Aquela noite tinha começado ruim com a volta do cretino pra me atazanar, aí chego na balada e o primeiro que vem até mim é o cretino número 1, João Paulo meu primeiro namorado, fomos namorados no ensino médio até eu estar me formando aos 21 e no dia da minha formatura o cretino tava comendo a mãe de um amigo nosso. Sério eu tenho dedo podre e um azar dos infernos porque ele veio com gracinhas pra mim é fica insistindo em tentar resgatar a porra de um passado e ficar lembrando que tirou minha virgindade com aquele pau minúsculo dele. Porque o Lucas é um otário, mas pelo menos sabe transar e o pau não parece uma minhoca, acho que por isso que pega coroas, coitadas elas devem tá desesperadas pra pegar uma coisinha dessa. Eu hoje olho pra ele e me pergunto "Tu tava doida nega?". Mas voltando eu dei um fora no cretino e me dirigi a mesa das garotas. Mal sabia eu que a noite tinha duas vezes começado péssima revendo aqueles dois estrupícios, mas terminaria de uma maneira surreal e eu tendo o melhor sexo da minha vida.

Na mesa com minhas amigas conversamos alegres e já um pouco altas pelas bebidas.

-Você não mandou os dois tomarem nos respectivos cus?- Alice fala brava após contar da cara de pau deles. Minha irmãzinha e eu somos diferentes, mas unidas pra caralho.

-Não com essas palavras mana, mas mandei eles pastarem.

-você precisa esfregar um homem gostoso na fuça desses dois- Bárbara minha amiga diz rindo.

-Eu concordo plenamente, Anahí você é gostosa pra caralho. Tá na hora de liberar a princesinha aí pra conhecer mais paus e quem sabe um pau de verdade. - Júlia outra amiga fala convicta.

-Já entrou no tinder? Vários gostosos querendo transar. - Duda amiga de Alice fala pegando o telefone e me mostrando animada. - Eu já tive várias fodas legais aqui.

-Anahí não consegue, minha irmãzinha precisa se libertar disso. Os homens são pra serem usados. É um dia aparece o certo. Olha eu depois de dar pra metade de Salvador encontrei meu pau ideal e estou feliz com o Edu.