CAPITULO 17

747 55 5
                                    

(Narração: Alfonso/Anahí/ Autora)

Bom, eu devia estar com muito cara de idiota? Anahí me encarava séria demais e até a vi tensa, ou seria coisa da minha cabeça. Só então olho pra trás e noto o imbecil do tal Lucas atrás de mim, aperto minhas mãos. Ao perceber que olhei pra ele o imbecil ri cínico pra mim, não posso deixar de ficar triste ao perceber que ela estava olhando era pra ele, e se ele a afeta tanto é porque ainda ama esse idiota. A tal Melissa segura meu braço e cochicha.

-Não acredito que Lucas teve coragem de vim até aqui. Aliás quem o convidou?

Ele que escutou rebate- Se você está aqui porque não estaria?

-Eu nem irei te responder.

Notei uma certa troca de farpas ali. Mas não me interessa, quero é poder estar logo do lado de Anahí. Os noivos vão saindo e abre uma fileira pra tirar fotos e cumprimentar.

Fiquei com muito ódio ao vê aquela filha de uma égua do lado do Poncho. Meu sangue ferveu, puta que pariu eu não consigo nem imaginar dele sei lá se interessar por ela? Anahí você tá com ciúmes? Não é só raiva porque ele pode se interessar por todas, mas se for logo ela? A filha da puta colocou o braço nele e cochichou algo. Desde quando ela tem essa intimidade? Tira a mão dele sua vadia. Eu só queria matar sabe? Só então noto que o infeliz do Lucas está atrás deles. Ah é muita cara de pau, mas não deixarei nenhum desses cretinos destruir esse dia lindo que é todo pra felicidade da minha irmã. Vamos a fila de fotos e já estava nas fotos de família, tiramos várias e em uma mamãe chamou Poncho, eu não sei o que deu em mim me agarrei nele pra tirar a foto e vi a vadia nos olhando. Tira o olho sua cachorra ele é meu. Olha o que eu tô falando. Dane-se é meu mesmo. O meu pai do meu bebê, o meu amigo novo, o meu gostoso que me come como ninguém. Balanço a cabeça, chega de pensamentos de pecado, não estamos numa igreja, mas em um ambiente sagrado afinal temos um padre e isso é um casamento. Poncho sussurra no ouvido - Você tá muito linda. - Sorriu pra ele e me viro lhe dando um selinho. Sim eu estou marcando território, tira o olho sua vaca. Ela na cara de pau vem até nos junto com seus  pais que cumprimentam os noivos. E depois vem até a mim, me segura Deus. Eu me agarro ao pescoço de Poncho e lhe dou outro selinho, ele segura minha cintura. A vadia nos interrompe.

-Como vai prima? Muitas saudades de você.
Mano essa cadela é muito cara de pau. Só está ali porque meus pais não sabem do que rolou entre a gente e também por tío Cesar que é pai dela, primo é melhor amigo de papai.

-Não ando com tempo.

-Só assim pra nos vermos, nunca responde minhas chamadas.

-Ando muito ocupada.

-Percebi- Ela aponta cínica pra Poncho- parabéns pelo namoro, fazem um lindo casal.

Ela nos deixa a sós e logo minha tia me puxa pra tirar foto com ela e peço perdão a Poncho com os olhos, estava muito requisitada. Vamos todos pra a parte da festa e peço a ele pra ficar sentado na mesa com os padrinhos, pois depois iria pra lá, ele me dá um selinho e se vai. Aí meu Deus ele é tão fofo. E lá vou eu fazer meu papel de irmã da noiva, falando com convidados, observando o buffet. Os  coitados da Alice e Edu estavam tirando tanta foto que pareciam celebridade, papai e mamãe também estavam atarefados.

Fico a observando de longe sorrindo bobo, tava toda preocupada e a festa estava linda. Daqui a pouco se ela não vier logo eu vou ir atrás, ela não parou um minuto e nem deve ter se alimentado direito, está grávida e tem que se cuidar. Estava tão perdido ali que nem notei quando o imbecil do Lucas parou ao meu lado, só notei o Zé mané quando ele pigarreou pra mim. Então o olho.

-Alfonso não é?

-Sim, por quê?

-Só queria olhar na cara do otário que está com minha futura mulher achando que vai ter algo sério com ela.

O PAI DO MEU BEBÊOnde histórias criam vida. Descubra agora