CAPITULO 24

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(Narração; Alfonso/Anahí)

Eu não sei mais como era minha vida sem ter Anahí nela, como eu consegui sobreviver sem essa mulher? Eu quero construir uma vida com ela e já entendi que tem que ser aos poucos. Anahí tem algumas barreiras que ela sem perceber está quebrando comigo, então vou deixando que isso vá ocorrendo Naturalmente. Nós não dormimos sozinhos um dia sequer após a viagem pro casamento de Alice, estamos vivendo uma rotina de casal mesmo, os fins de semana com a família e saídas de casal sozinhos ou com Alice e Edu, ou com meus irmãos e seus pares. Hoje temos consulta ela há pouco fez 3 meses. Se passaram 15 dias após o nosso anúncio pra família e amigos da nossa espera. Nossas mães estão numa felicidade e cuidados que só. E as duas inclusive não se desgrudam, afinal dona Mari e dona Ruth se encontraram e ainda descobriram que serão avós das mesmas crianças. Saio do trabalho pra hora do almoço pois foi a hora que marquei de pegar Anahí. Íamos comer no shopping próximo ao local da consulta e as 13 estaríamos com a doutora. Tava tudo muito tranquilo é normal na vida de um jovem casal à espera de seus bebês. Antes de sair chegou um envelope pra mim e deixei pra abrir no retorno, agora nada era mais importante que saber de meus bebês e quando digo meus no plural Anahí está inclusiva. A busco na escola e nos cumprimentamos com um selinho, aceno pra o porteiro que já me conhece e me chamava de seu Alfonso (olha como já tô intimo😎) então partimos. Comemos rapidinho e as 13 em ponto entrávamos no consultório da doutora Leila que nos esperava sorridente.

-Muito bem mamãe os exames de sangue todos normais, as vitaminas que passei tá usando direitinho né?

-Tô sim é esse aqui não me deixa esquecer, as avós também não. Vou inclusive colar esses exames na minha testa porque as duas estão impossíveis, todo dia uma ou outra manda alguma comida pra mim.

-Avós são assim mesmo. Aproveite!

-Ela tá reclamando doutora, mas tá adorando os mimos.

Ela faz um biquinho lindo me olhando. Eu sou louco por essa mulher. A doutora me chama pra vida.

-Preparados pra uma imagem mais nítida e escutar os coraçõezinhos?

Ambos nós olhamos e confirmamos. Nada absolutamente nada nesse mundo me preparou pra isso. Eu não aguento e deixo as lágrimas escaparem enquanto seguro e beijo a mão de Anahí, estávamos ali vendo e ouvindo nossos bebês. Melhor sensação da vida.

-Ei papais esses são seus filhos, estamos chiques agora tem o tamanho de um morango grande

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-Ei papais esses são seus filhos, estamos chiques agora tem o tamanho de um morango grande. Olha os corações batendo forte estão escutando? Veem separação das duas placentas? Anahí você estava bem fértil liberando esses dois óvulos.

Eu estava tão perdida nas minhas emoções, que mal escutava a doutora aquele som dos corações dos meus bebês me deixaram lerda de tanta felicidade. Meu Deus esse milagre tá aqui acontecendo dentro de mim. Poncho não estava diferente ele tava com sorriso bobo nos lábios e as lágrimas descendo. Ele é tão meu Deus, nem consigo denominar ele. E ainda por cima não tem a masculinidade frágil. A doutora me tras a realidade.

O PAI DO MEU BEBÊOnde histórias criam vida. Descubra agora