CAPITULO 58

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Narração: Alfonso/Anahi
Estava encantado vendo tudo quando do nada escuto o choro de um bebê e não era qualquer bebê, era a minha filha eu tenho certeza. Abro a porta e me deparo com Anahí tentando fazer nossa filha parar de chorar. Olho pro outro lado e Alice estava com Pedro no colo com cara de poucos amigos. Rebeca sai atrás de mim e então Anahi olha pra mim com um olhar acusador, logo me dei conta do que estava acontecendo. E antes que ela pudesse falar algo eu pergunto- O que fazem aqui??

-O que faço aqui? Você tem muita cara de pau se me perguntar isso. - ela fala cheia de ódio e olha acusadora pra mim e pra Rebeca. Laura dispara a chorar mais. - calma meu amor, a mamãe tá aqui.

Eu pego Laura em seu colo e logo ela para de chorar sorrindo pra mim.

-ótima hora pra ser traidora filha. - Anahi fala brava.

-Não liga pra sua mãe não filhota. Ela não sabe o que diz. Inclusive entrem, venha Alice não me olhe como se quisesse me matar de longe.

Elas entram e então eu me viro pra Rebeca- Essa é Rebeca, uma das maiores designs e decoradoras da cidade, Rebeca essa é Anahí minha esposa e aquela ali minha cunhada, esses dois fofos aqui são nossos filhos. Filhos meus e da minha esposa que me seguiu achando que você era minha amante.

-Meu Deus, mil perdões por tamanha confusão senhora Anahí.

-Não precisa pedir perdão Rebeca por favor. Minha esposa e cunhada é que tão passando vergonha aqui. Bom como estava te dizendo ficou perfeito tudo e do jeitinho que minha esposa adora, eu não tenho palavras pra te agradecer.

-Por nada senhor Herrera.

-Na segunda eu passo no seu escritório terminando o restante do pagamento.

Ela se despede nos deixando e Anahi e Alice me olham com cara de tacho.

-Sim fofo, a sua amante tem uma profissão, puta também é profissão inclusive, isso não tira o fator de ter viajado num sábado de manhã com ela, ou ter ligações misteriosas com ela, ou sua esposa atender e ela desligar num número privado. - Alice despeja tudo com raiva e me encara, Anahi permanecia de cabeça baixa e agora coloca a mão no rosto, tuchê, ela entendeu.

-Alice para! Eu sou uma idiota meu Deus.

-É parabéns por estragar a surpresa que estava preparando pra você. E mais parabéns ainda por não confiar em mim. Eu queria vocês aqui esse fim de semana, e era o que faria, por isso vim hoje pra ajeitar tudo, porque amanhã ia te pegar e íamos passar a semana aqui, eu juntei minhas folgas e ia ter até quarta aqui, seria só nos três.

-Poncho me perdoa eu...

-Você não percebeu quando chegou que era o lugar que compramos?

-Eu tava muito nervosa pra entender que aqui eram aqueles terrenos que não tinha nada além de árvore e mato.

-Pois é, eu venho fazendo isso aqui há alguns meses, minhas irmãs fizeram o desenho e a obra, e contratei a firma de Rebeca pra decoração. E tudo inclusive foi feito como você gosta, afinal você mostrava tudo sem saber nas nossas conversas.

-Por isso perguntava aquelas coisas. Amor eu tô morrendo de vergonha. - Ela tenta me abraçar e me esquivo.

-Agora não Anahi, depois conversamos. Os meninos estão precisando de um banho e devem tá com fome. Pode subir a casa é sua, lá em cima tem tudo pra eles, eu preciso dar uma volta pra espairecer.

-Foi mal cunhado.

Escutei Alice envergonhada dizer enquanto eu saia.

Eu não sabia onde enfiar a cara, subi com Alice pra dar banho nas crianças e quase choro ao vê o quartinho deles que Poncho fez lá, tinham tudo a gente nem precisa trazer nada pra vim pra cá, a casa tem tudo, Alice da banho em Pedro e eu em Laura e eu deixava as lágrimas rolando.

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