(Narração: Anahí/Alfonso)
Pela manhã no café conversamos mais sobre as descobertas de ontem. Edu nos cintaba como a maluca o perseguiu e perseguiu qualquer garota que ele tivesse algo.
-A sorte dela é que eu não te conheci nessa época. Porque pra uma maluca tem outra.- Alice fala super brava.
-O pior que ela é assim e a família deixa. O pai protege ela de tudo os irmãos também. - Edu fala convicto.
-Eu não fazia ideia que ela era filha de desembargador. - Poncho fala pensativo.
-Mas não é assim, ela pode ser filha do papa. Se essa Maluca atentou contra minha filha vamos sim ir adiante e fazer com que de alguma maneira pague. - Mamãe estava super brava e papai ainda complementa.
-Eu vou até as últimas consequências pra vê essa garota pagar. Ela podia ter matado minha filha e meus netos. Eu não gosto nem de lembrar ou imaginar o que podia ter acontecido.
-Eu não vou negar que estou bem assustada. E falando nisso deixa eu vê as tais imagens. Ou pelo menos a cara dessa mulher. Vai que eu esteja na rua e ela se bate comigo.
Poncho pega o celular e mostra foto dela que printou do Instagram. Eu fico paralisada assim que vejo. Logo me lembro da mulher que foi a minha escola dando outro nome. Jesus essa doida ficou sozinha comigo e...- Coloco a mão na boca assustada.
-O que foi amor? - Poncho me pergunta assustado.
-Essa mulher teve na minha escola semana passada se apresentando com outro nome e inventando a historia que ia matricular a sobrinha. Me fez rodar a escola toda com ela e ficamos sozinhas na quadra, pediu pra vê a quadra do alto da arquibancada e eu inocente fui. Fomos interrompidas pela Jake minha aluna.
-Meu Deus. Ela ia te fazer algum mal lá filha. Jesus de novo protegeu vocês três - minha mãe me abraça e Poncho fica perplexo.
-Se essa maluca teve na escola e na quadra lá vocês tem uma câmera pra arquibancada, a gente pode usar isso contra ela também. -Alice falava parecendo aquelas detetives de filme.
-Eu tenho uma ideia também.- Poncho pronuncia.
Todos o olhamos. E ele começa a explicar.
-Eu vou chamar a Luiza aqui e faço um teatro dizendo que me ferrei que não sei como me livrar de Anahí e etc. Fingindo querer ficar com ela, pra tentar tirar alguma confissão dela. Nisso vocês estariam gravando escondidos.
Todos adoram a ideia menos eu. Não gosto da ideia dele perto dessa cretina assassina, mesmo que seja fingindo, e se ela tocar nele? Eu não sei sé respondo por mim.
-Adorei a ideia, principalmente porque depois da pra eu dar umas porradas nela.
-ALICE! - papai a repreende.
-Aí gente sério. Eu vou dar umas porradas nela, é só ser esperta e não deixar brecha pra ela dar queixa de mim. Ou algo assim.
-Confesso como mãe que até eu quero dar umas porradas nessa garota.
Minha mãe e irmã estavam como leoas. E então me pronuncio.
-Quem vai dar umas porradas nela sou eu. Ela quase matou meus filhos. Se tem uma coisa que já nasceu dentro de mim é meu espírito de mãe leoa.
Terminamos de conversar e todos vão trabalhar, só restando a mim e mamãe. Ligo pra Bárbara e peço acesso as câmeras da quadra do dia da visita da creatina. Bárbara me envia e fico assistindo até o momento que estávamos nós duas sozinhas ela estava atrás de mim e ia me empurrar, meu Deus, ela ia mesmo me empurrar, então Jake aparece, foi meu anjo sem nem saber. Guardo as imagens e envio mensagem no grupo que criamos no WhatsApp eu, Alice, Edu e Poncho. Minha irmã na hora faz uma lista de xingamentos pra cretina.
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O PAI DO MEU BEBÊ
Fiksi PenggemarUma professora, um promotor de justiça, uma noite, uma gravidez inesperada, coincidências, destino ou acaso talvez. Mas o fato é que esses dois terão que conviver e aprender muito juntos.