CAPITULO 31

733 51 10
                                    

(Narração: Anahí/Alfonso)

Pela manhã no café conversamos mais sobre as descobertas de ontem. Edu nos cintaba como a maluca o perseguiu e perseguiu qualquer garota que ele tivesse algo.

-A sorte dela é que eu não te conheci nessa época. Porque pra uma maluca tem outra.- Alice fala super brava.

-O pior que ela é assim e a família deixa. O pai protege ela de tudo os irmãos também. - Edu fala convicto.

-Eu não fazia ideia que ela era filha de desembargador. - Poncho fala pensativo.

-Mas não é assim, ela pode ser filha do papa. Se essa Maluca atentou contra minha filha vamos sim ir adiante e fazer com que de alguma maneira pague. - Mamãe estava super brava e papai ainda complementa.

-Eu vou até as últimas consequências pra vê essa garota pagar. Ela podia ter matado minha filha e meus netos. Eu não gosto nem de lembrar ou imaginar o que podia ter acontecido.

-Eu não vou negar que estou bem assustada. E falando nisso deixa eu vê as tais imagens. Ou pelo menos a cara dessa mulher. Vai que eu esteja na rua e ela se bate comigo.

Poncho pega o celular e mostra foto dela que printou do Instagram. Eu fico paralisada assim que vejo. Logo me lembro da mulher que foi a minha escola dando outro nome. Jesus essa doida ficou sozinha comigo e...- Coloco a mão na boca assustada.

-O que foi amor? - Poncho me pergunta assustado.

-Essa mulher teve na minha escola semana passada se apresentando com outro nome e inventando a historia que ia matricular a sobrinha. Me fez rodar a escola toda com ela e ficamos sozinhas na quadra, pediu pra vê a quadra do alto da arquibancada e eu inocente fui. Fomos interrompidas pela Jake minha aluna.

-Meu Deus. Ela ia te fazer algum mal lá filha. Jesus de novo protegeu vocês três - minha mãe me abraça e Poncho fica perplexo.

-Se essa maluca teve na escola e na quadra lá vocês tem uma câmera pra arquibancada, a gente pode usar isso contra ela também. -Alice falava parecendo aquelas detetives de filme.

-Eu tenho uma ideia também.- Poncho pronuncia.

Todos o olhamos. E ele começa a explicar.

-Eu vou chamar a Luiza aqui e faço um teatro dizendo que me ferrei que não sei como me livrar de Anahí e etc. Fingindo querer ficar com ela, pra tentar  tirar alguma confissão dela. Nisso vocês estariam gravando escondidos.

Todos adoram a ideia menos eu. Não gosto da ideia dele perto dessa cretina assassina, mesmo que seja fingindo, e se ela tocar nele? Eu não sei sé respondo por  mim.

-Adorei a ideia, principalmente porque depois da pra eu dar umas porradas nela.

-ALICE! - papai a repreende.

-Aí gente sério. Eu vou dar umas porradas nela, é só ser esperta e não deixar brecha pra ela dar queixa de mim. Ou algo assim.

-Confesso como mãe que até eu quero dar umas porradas nessa garota.

Minha mãe e irmã estavam como leoas. E então me pronuncio.

-Quem vai dar umas porradas nela sou eu. Ela quase matou meus filhos. Se tem uma coisa que já nasceu dentro de mim é meu espírito de mãe leoa.

Terminamos de conversar e todos vão trabalhar, só restando a mim e mamãe. Ligo pra Bárbara e peço acesso as câmeras da quadra do dia da visita da creatina. Bárbara me envia e fico assistindo até o momento que estávamos nós duas sozinhas ela estava atrás de mim e ia me empurrar, meu Deus, ela ia mesmo me empurrar, então Jake aparece, foi meu anjo sem nem saber. Guardo as imagens e envio mensagem no grupo que criamos no WhatsApp eu, Alice, Edu e Poncho. Minha irmã na hora faz uma lista de xingamentos pra cretina.

O PAI DO MEU BEBÊOnde histórias criam vida. Descubra agora