CAPITULO 28

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(Narração: Autora/Alfonso/Anahi)

As pessoas vem até Anahí e ela seguia paralizada ela via sangue em suas pernas e ficou imóvel. Em choque, Karina gritava e Felipe também.

-Tia Any fala com a gente. - Ela não respondia.

As pessoas da escola ficaram preocupadas e chamam a ambulância.

Tudo de repente ficou paralisado, eu não conseguia me mexer meu medo me paralisou. Aquele sangue, por favor meu Deus, por favor meu Deus, protege meus bebês. Eu não posso perdê-los. Escuto Gritos por meu nome e não consigo identificar. De repente sou colocada numa ambulância e escutava ruídos ao meu redor, me colocam imóvel e de repente eu sinto Meus olhos se fecharem. Minha cabeça dói, não quero dormir, mas apago.

Eu estava terminando de arquivar um caso quando meu celular toca vejo que é Karina e atendo. Minha baixinha deve tá precisando de mim nesse momento.

-Oi princesa o que. 

Não conseguia entender o que ela falava direito estava chorando muito.

-Se acalma princesa, eu não entendi nada.

Mari vem chegando nesse momento até mim.

- Espera Karina Anahí o quê? Deixa eu falar com a Anahí pelo amor de Deus.

Meu coração por segundos parece que congela. -Tio Poncho a tia Any e eu fomos atropeladas a ambulância levou ela. - Respiro fundo e meu coração parecia sair pela boca enfim consigo dizer algo.

-Onde estão? Onde a levaram.

-Não sei a tia Bárbara foi com ela na ambulância. Liga pra ela. O moço da Samu vai me atender aqui eu vou junto moço? - Ela pergunta algo a alguém e peço pra passar pra pessoa.

-Senhor, como minha sobrinha está vai pro hospital?

-A menina não quebrou nada, só arranhões não precisará de hospital.

-E a moça? É minha namorada e está grávida.

-Não sei dizer, ela foi levada pro HGE, está com um corte na cabeça e sangrava na perna ao que parece.

-Obrigado.

Desligo e Mari me abraça chorando.

-Eu sabia que ia acontecer algo com minha filha eu senti. Onde ela está?

-Estão levando ela pro hospital geral do estado. Vamos.

Entramos no carro nós dois trêmulos e Mari não parava de chorar e orar. No caminho ela liga pra Alice e pra Henrique que iam nos encontrar lá. Eu mal sabia como estava conseguindo dirigir. Só pensava em Anahí e em nossos bebês. Por favor Deus, que estejam bem. Se acontecer algo há ela eu morro. Chegamos no HGE e demoram a nos dar notícias. Logo meus pais chegam, Karina havia os avisado. Ela também chega com Júlia nervosa. Alice já chega bradando querendo notícias da irmã e Henrique tentava acalmar sua mulher que só fazia chorar. Eu tava um poço de nervos, mas não podia demostrar isso. Já tava tudo um caos. Minha mãe chega até mim e não aguento a abraço desabando.

-Eu sei meu amor. Vai ficar tudo bem.

-Eu não posso perdê-los, eu.

O PAI DO MEU BEBÊOnde histórias criam vida. Descubra agora