(Narração: Anahí/Alfonso)
Antes de acabar a viagem meu pai veio ficar um pouco comigo e Poncho nos deixou um pouco a sós, estávamos sentados abraçados e meu pai ficou fazendo carinho nos meus cabelos.
-Não precisa sentir vergonha de nada. Todo mundo ficou do lado de vocês, aquele cara é que tem que se envergonhar.
-Eu sei pai, mas não deixou de ser constrangedor.
-o papai está feliz que esteja feliz e vivendo com alguém que me parece que faz muito bem pra você.
-Ele ficou com medo de vocês ficarem chateados, não me disse nada, mas eu percebi.
-Diga que não se preocupe, gostei muito desse rapaz. O papai só não gosta de imaginar o que minha filhinha estava fazendo naquele banheiro mas de resto tá tudo bem.
Nós dois rimos e ele me abraça. - Eu tenho muito orgulho de você é de sua irmã e só quero que sejam felizes. Não tenha medo de viver e de verdade se aquele garoto te incomodar de novo eu não respondo por mim.
-Te amo papito.
-E eu mais minha princesinha.
Fico vendo Anahí e seu pai abraçados de longe e me dá um grande alívio saber que tá tudo bem. Estava encostado numa pilastra e me viro pra vê o mar, Mari chega até mim, eu estava envergonhado imagino que deve estar fazendo mil juízos de mim.
-Me desculpe eu agi mal.
Ela segura meu braço. - Você agiu mal? Herrera eu te agradeço por ter sido você, se fosse o Henrique essa hora o gatito estaria no mar vendo os tubarões. - Nós dois rimos - Ninguém mexe com as meninas dele. E o Lucas está no limite há tempos, só até nunca tinha desrespeitado a minha filha assim, o que ele fez não tem nome.
-Ele é um babaca!
-Um completo babaca. Não entendo até hoje Anahí ter namorado esse garoto, nunca gostei dele e percebia coisas meio abusivas nele, minha filha nunca tava feliz como dizia. Ela merece muito mais, dei graças a Deus quando isso chegou ao fim.
-Nossa, não fazia ideia.
-Anahí é muito frágil apesar de ser aquela fortaleza empoderada, por isso eu tô muito feliz em vê que não errei contigo.
-Eu tô apaixonado por sua filha - eu falo isso em voz alta pela primeira vez e foi um alívio e saiu assim do nada. Ela me olha e sorri.
-Nem precisava me dizer, a maneira como cuida dela e a olha me disseram tudo, você tem minha total aprovação, inclusive se quiser ela pros banheiros - Nós dois gargalhamos- Só tenham cuidado pra não serem presos ou cometerem atentado ao pudor e você sabe bem disso por ser agente da lei. Mas vivam essa paixão e sejam felizes. E por favor deixe minha filha com aquela cara que foi devidamente saciada.
Não tem como não rir, a Mari é sem papas na língua como sua mãe e me deixa muito a vontade.
-Você tem que vê cómo está minha mãe e a mãe do Henrique estão as duas fazendo fã clube pra você, dizendo que o Lucas tem inveja porque você sim é macho. Não se assuste com o novo fã club Alfonso Herrera.
-Estou lisonjeado. - conversávamos mais um pouco e logo estávamos desembarcando. Graças a Deus não vimos mais o imbecíl, fomos de ônibus pra casa dos pais de Anahí e lá peguei meu carro e partimos pra casa. Anahí deixou pra pegar os bichinhos no outro dia, estava cansada e precisava descansar. Chegando lá no nosso prédio eu fiquei cheio de dedos pois queria muito passar a noite dando carinho pra ela, mas não sei se ela gostaria e não queria impor minha presença, ia entrando em casa quando ela sorprendentemente me puxou pro seu apartamento.
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O PAI DO MEU BEBÊ
FanfictionUma professora, um promotor de justiça, uma noite, uma gravidez inesperada, coincidências, destino ou acaso talvez. Mas o fato é que esses dois terão que conviver e aprender muito juntos.