(Narração: Alfonso)
Adorei a noite anterior foi muito bom contener a família de Anahí. São incríveis, meu bebê está numa boa família. Arrumo minhas coisas as 10 iríamos sair pra pegar o catamarã até a ilha de morro de São Paulo. Falo com minha mãe ao telefone.
-Oi mãe, tô ligando pra avisar que esse fim de semana não estarei com vocês.
-Estará com a namorada lindona é? Quando ia me contar. Que moça mais bonita eu achei a foto lindíssima.
-Eu ia contar e inclusive semana que vem vamos almoçar com vocês no feriado na sexta o que acha? 12 de outubro.
-ótimo. Quero conhecer ela sim e vai pra onde esse fim de semana?
-vou pra Morro de São Paulo, será o casamento da irmã dela então irei hoje com a família.
-Gostei de vê já em evento com a família da moça então o negócio com meu bebê tá sério.
-Mãe e sua mania de me chamar de bebê.
-pra mim será sempre. Foi meu caçulinha por anos até o Daniel chegar, mas isso não muda o fato de ser meu bebê.
Conversamos mais um pouco eu falo com meu pai e desligo. Depois converso por alto com Júlia que está curiosa pra saber detalhes de como estamos namorando já que havia lhe contado tudo como rolou. Só que não ia explicar a ela por telefone que logo será titia. Me despedí e bati na casa de Anahí que logo apareceu linda com um vestidinho florido até os joelhos e cabelos presos numa trança de lado. Essa mulher é com certeza a personificação da beleza. Ajudo ela com as caixinhas dos bichos que iremos passar num hotel de pets e deixá-los, vamos no meu carro pois o dela ainda não tá pronto. Deixamos os bichos e seguimos para casa de seus pais. Meu carro ficaria lá, pois íamos todos parir juntos em um ônibus fretado até o catamarã. O ônibus era enorme com 70 lugares pois tinham 2 andares. Viajaríamos no entorno de 65 pessoas, pois algumas amigas de Alice e amigos de Edu iam conosco. Meu Deus aquilo era só parte da família e convidados de ambos que iriam passar esses dias conosco. Anahí me explicou que no sábado iríamos ter despedidas de solteiros ela organizou a da irmã e o primo do Edu organizou o dele. Por incrível que pareça estava me sentindo muito em casa, todo mundo muito simpático. E me deixando a vontade.
Logo estávamos no terminal marítimo e a viagem se inicia no catamarã. Anahí estava sentada do meu lado e de repetente a sinto gelada e apertar minha mão. Entendi logo que estava se sentindo mal, beijo o topo da sua cabeça lhe fazendo carinho e a levo discretamente até o banheiro onde ela vomita muito, a seguro.-Meu Deus que vergonha, isso é lá jeito de me vê? Devo tá destruída.
-Vergonha o quê? Eu tenho obrigação disso aqui. Você já tá carregando ele no seu ventre. Isso é o mínimo.
Ela encosta a cabeça de costas pra mim no meu peito e respira. Eu beijo sua cabeça e depois lavo seu rosto. Minha vontade de cuidar dela de ficar abraçado nela estava gigante. Quando estávamos assim calmos ouvimos vozes e saímos do banheiro dando de cara com sua avó Adela e sua mãe. Elas deram um sorriso malicioso para nós e a sua vó solta piada.
-Ser jovens é muito bom, não tem lugar e nem hora pra uma rapidinha.
-Mamãe- Mari a reprende e quando vamos pasando ela me dá um tapa na bunda.
-Espero que tenha feito um bom trabalho meu rapaz, quero urgente bisnetos. Só tenho essas duas netas e nenhuma das duas sem vergonha me dão bisnetos. Faça alguma coisa, já avisei a Eduardo a mesma coisa.
Anahí sai me arrastando e visivelmente sem graça.
(Narração: Anahí)
Meu Deus que vergonha dupla eu tinha vomitado na frente dele, depois minha avó me faz pagar aquele mico. Alfonso certamente está achando que minha família é pervertida ou maluca. Minha avó não tem filtro o que ela pensa ela fala. Senhor. O pior é que sem ela saber o bonitão aqui trabalhou direitinho mesmo e me engravidou. Imagina quando souber. Ainda não conversei com Alfonso quando faremos mas assim que conhecer os pais dele. Acho bom fazermos um almoço depois pras duas famílias se conhecerem e então falamos. Meus avós ficaram 2 meses conosco então saberem juntos. Após o casamento só meus tios voltaram pois trabalham, mas meus avós tanto paternos quanto maternos ficarão e tia Augusta também. Essa eu sei que irá me julgar pois além de tudo é Carola.
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O PAI DO MEU BEBÊ
FanfictionUma professora, um promotor de justiça, uma noite, uma gravidez inesperada, coincidências, destino ou acaso talvez. Mas o fato é que esses dois terão que conviver e aprender muito juntos.