CAPITULO 42

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"Qué más quieres de mí?, si he pasado esta prueba de tu amor
Y no tengo el valor de escapar para siempre del dolor
Demasiado pedir que sigamos en esta hipocresía
¿Cuánto tiempo más podré vivir en la misma mentira?
No
No vayas presumiendo, no
Que me has robado el corazón
Y no me queda nada más

Prefiero ser el perdedor
Que te lo ha dado todo
Y no me queda nada más
No me queda nada más..." (El perdedor- Enrique iglesias)

(Narração: Alfonso/Anahí)

Foi um caminhão, com certeza foi um caminhão. Eu devo ter sido atropelado e depois caído de um prédio de sem andares e jogaram uma mármore na minha cabeça. Caralho minha cabeça tá explodindo real, mas o enjoo ? Corro pro banheiro e vômito tanto que quase ponho meus bofes pra fora. Mas nada disso me dói mais do que me dar conta que a mulher que amo, não me ama e ainda é apaixonada pelo cretino do ex. Fico patético jogado no chão do banheiro quando me surpreendo com Daniel berrando no meu ouvido.

-Levanta agora daí ou eu te dou um murro. E não estou brincando. - Ele se abaixa até mim - Você é o meu herói e o meu herói não fica jogado no chão do banheiro e ainda um pouco sujo de vômito. Nem tão pouco chorando igual a um bebê. Bora vai tomar banho agora. Ou quer que eu mesmo lave esse pau minúsculo.

-Minúsculo é teu cu. Você inveja meu pau desde moleque.

-Deus me livre. O meu tá ótimo. Agora levanta.

Ele sai e eu entro no chuveiro deixo no frio e tomo um banho de quase quarenta minutos e quando saio me assusto ao vê meus quatro irmãos ali o parados. Isso só pode ser brincadeira.

-Vocês não trabalham? Tem faculdade ou estágio não? - Então é lho a hora e são 10. Puta merda ótimo eu me atrasei pro trabalho. - Merda.

-relaxa eu liguei pro seu trabalho e disse que está se sentindo mal, comeu algo que fez mal. E nós iremos trabalhar à tarde. Essa manhã é toda sua. André fala todo carinhoso paternal como sempre foi.

Os quatro levantam e me abraçam. Ótimo além de tá péssimo eles me emocionam.

-A gente sempre está aqui pro outro lembra? - María fala alisando meu rosto e beijo sua mão.

-Eu amo vocês.

-Estamos aqui porque nos preocupamos, André nos conotou o estado que chegou aqui ontem. - Júlia fala preocupada e me afasto deles. Me jogo no sofá e os conto o que houve.

-Eu não sei o que falar - Daniel fala sincero- eu peguei seu carro e seu celular que esqueceu lá.

-obrigado.

-Poncho, Anahí está desesperada querendo falar com você e acho que precisam conversar- André fala cauteloso.

-Eu não quero conversar com ela agora. Eu não quero falar coisas que irão machucar nós dois, principalmente pelos nossos bebês.

-Ele tá certo, ela errou e ela que lute! - Júlia fala brava se tem uma coisa que minha irmã tem é protetora. Maria e André a repreendem.

-Não se esqueça que ela tá grávida. - Maria fala e até Daniel concorda.

-Exato, ela tá grávida sensível e por mais que seja pra terminar tem que conversar com ela.

Eles ficam ali tentando me convencer e eu escutava tudo calado. Alguma hora terei que enfrentar isso. O problema é que quero adiar e seguir achando que tô num conto de fadas. Por mais que tudo tenha ocorrido eu não consigo deixar de amá-la. E tô com tanta saudade. Só queria ter chegado ontem tê-la pedido em casamento e feito amor com ela a noite inteira pra matar as saudades. Isso dói demais.

O PAI DO MEU BEBÊOnde histórias criam vida. Descubra agora