CAPITULO 44

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(Narração: Anahí/Alfonso)

"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
1 CORÍNTIOS 13

Era pra eu estar triste, mas acordar sentindo o calor dele, olhar ele ao meu lado como sempre deve ser me deu um ânimo surreal. Ele tava com a mão em meu ventre como se pudesse proteger nossos bebês com essa ação. Dormia tão tranquilo. Me aninhei mais a ele e ia aproveitar aquele momento. Tava morrendo de saudade disso. Ainda melhor hoje ser sábado, por mim ficamos o dia aqui na cama. Fico sentindo seu corpo até eu dormir de novo.

Acordei e ela estava dormindo linda como sempre. Faço carinho em sua barriga dando bom dia a nossos pequenos. Levanto com cuidado pra ela não acordar e me visto com minhas roupas que estavam em seu guarda roupa. Sim, já tenho um espaço no seu guarda roupa, assim como ela tem no meu. Sorrio ao lembrar disso. Vou na cozinha preparar um café da manhã reforçado pra ela, preparo um suco de laranja, torradas, ovo frito com bacon, uma geleia de morango que ela adora, sanduíches cortadinhos com pasta de queijo e atum, corto frutas em uma vasilha , Arrumo a bandeja e coloco uma flor em um vasinho. Entro no quarto e ela estava sentada com a carinha triste e as pernas em seu corpo segurando-as aquilo partiu meu coração.

Tive um pesadelo horrorizo e acordei e não o vi do meu lado, me senti péssima ele havia ido embora? Então começo a pensar em tudo que está passando, principalmente essa medo de nossa bebê ter algo. Não percebi e ele de repente aparece do meu lado, coloca uma bandeja na mesinha do quarto e vem até mim me abraçar.

-Ei pequena, o que houve? Calma, tá tudo bem.

-Graças a Deus. Eu tive um pesadelo.

-Já passou, tá tudo bem. Preparei um café pra gente com tudo que você ama. Só faltou tapioca porque não tinha nem aqui nem lá em casa. Aliás temos que ir no mercado.

Ela me abraça toda feliz. Eu a amo tanto e faço qualquer coisa por esse sorriso.

-Adoro ir no mercado contigo sinto que somos um casal. - Ela levanta toda contente e veste a camisola é uma calcinha. Graças a Deus porque tava difícil me concentrar com ela nua na minha frente, não que aquela camisola pequena tirasse algo sujo da minha mente. Sentamos e começamos a comer, fico feliz em vê-la comendo um pouco de tudo.

-Tá muito bom, como faz pra ter um desses em casa?

Anahí hoje tá impossível nas diretas. Do nada ela fica com o olhar perdido e toca em seu ventre.

-Tá tudo bem?

-Você tá com medo Poncho?

Seguro sua mão e faço carinho- Claro que tenho medo, mas tenho fé que tudo vai ficar bem. Ela vai estar aqui conosco Anahí.

-Eu não consigo pensar em nada acontecendo com eles e eles nem estão aqui ainda.

-Meus pais sempre disseram que ter filhos é isso. Nunca mais ficamos em paz. Só queremos a segurança deles, vê-los felizes e saudáveis.

-Eu só penso nisso. Meu pesadelo foi com aquela mulher, eu não devia ter visto aquele vídeo.

-Esquece ela. Já basta tudo que fez conosco.

Eu a abraço - E o que quer fazer hoje?

-Vai ficar comigo o dia todo como antes? -Ela sorri como uma criança.

-Vamos dar um tempo no nosso tempo ok.

-Ok- Ela me beija feliz. E termina com selinhos. - então podemos não fazer nada? Tipo ficar jogados na cama vendo filmes bobos e se distraindo o que acha? De tardinha vamos no mercado e pronto. Até o almoço hoje pedimos no iFood.

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