Narração: Anahí/Alfonso/Autora
Não vou mentir que não está sendo nada fácil ver pessoas caindo no papo da maluca da Luiza, mas Poncho e eu somos fortes e não deixaremos que isso nos abale. Hoje era o dia final dessas audiências graças a Deus, dias cansativos eu nunca mais quero passar por isso. Meus filhos graças a Deus não deram trabalho algum esses dias, só faziam dormir no carrinho Maria não teve trabalho algum enquanto estávamos no salão. Falando neles meus bebês cada dia maiores, como estão com 5 quase 6 meses iremos iniciar comidas sólidas, eu estou ansiosa pra isso. E agora em novembro vou voltar a ir na escola aos poucos. Hoje são 4 de novembro e finalmente vem aí a sentença. Estávamos sentados esperando o juíz dar o veredito par encerrar com esse caso de vez.
Esses dias não foram muito fáceis, Anahi e eu tivemos que aguentar comentários até nos colocando como algozes na internet. Ridículo as pessoas acreditando em tudo que vê nas redes, estamos aqui finalmente esperando juízes e promotores darem o veredito, pergunto a Edu o que ele acha.
- Cara, eu acho que dessa vez ela não escapa, por mais que o pai dela tenha molhado a mão de alguém.
-Assim espero!
Seguro a mão de Anahí e ela sorri pra mim. Ambos nos passando confiança então finalmente o juíz inicia seu discurso.
-Diante de tudo que vimos aqui, testemunhas, vídeos, depoimentos, entramos em consenso entre que a Ré Luiza Magalhães declarada culpada das acusações.
Ao ouvir aquilo não pudemos deixar de sorrir um pro outro, Poncho sorri pra mim e eu aperto sua mão, muito saber que essa maluca terá o que merece. Mas aí vem um banho de água fria e nós olhamos tensos.
- No entanto, a ré por ter bons antecedentes e ser ré primária, eu e promotores e júri decidimos aplicar uma pena de 6 meses de trabalhos sociais, e medida restritiva de aproximação às vítimas. Também estará proibida de ausentar-se da cidade por um ano. Sendo dito, encerramos essa audiência.
-isso é um absurdo, uma tentativa de assassinato ela só ter serviços comunitários. - minha sogra fala exasperada é meu sogro a acalma. Alice também começa a ficar revoltada - Nós vamos recorrer, eu nunca vi algo assim.
Anahi estava calada enquanto sua família bravejava, Edu também permanecia calado e pegando suas coisas. Saímos daquele lugar irritados, meus pais também não falaram nada, já minhas irmãs não paravam de falar. Estávamos todos na casa dos meus sogros tinham um almoço já planejado pós audiência e não íamos deixar de estarmos juntos. Lá todos falavam do absurdo que foi a sentença e Anahi permanecia calada, eu fui até ela que dava de mamar a Laura e beijo o topo da sua cabeça.
-Amor, você não disse nada até agora.
-Eu não sei o que dizer, tô com um nó na garganta em ter visto o risinho de satisfação daquela pilantra sabe? Ela vai sair impune, tudo por ser filha de quem é. Eu tenho medo dela fazer algo contra nós ou contra outra pessoa. Tudo isso é tão bizarro.
A escuto desabafar e concordo plenamente com ela. Almoçamos todos em silêncio, até que Karina quebra o silêncio.
-Vocês não vão acreditar, a filha de uma égua está fazendo live agora se vitimizando e o pior tem um monte de gente caindo na dela. Tô assistindo porque se ela citar o nome de vocês o processo vem.
-Ela vai ter o que merece! - Anahí finalmente fala algo e muito brava diante de todos que concordam com a cabeça pra ela. Imediatamente eu tento desanuviar os ânimos.
-Vamos pra parte boa, estamos em novembro e logo as festas de fim de ano estão ai, se não tiverem nada para fazer, Anahi e eu queremos os convidar para passar o primeiro natal na nossa casa em Imbassai, o que acham?
Todos concordam animados e o clima muda a partir dali, conversamos sobre diversos assuntos , principalmente que dali a dois dias as crianças farão 6 meses e vamos fazer o mês versário como todo mês e também vamos começar a dar alimentos sólidos a ele, mamãe e minha sogra se animam completam completamente e começam a dizer a Anahí o que deve iniciar primeiro.
Dois dias se passam e graças a Deus o nome Luiza não foi dito nessa casa, Eu estava na cozinha com Poncho cada um com um pratinho de verduras amassadas e um pouquinho de frango desfiado. Dona Rosa gravava tudo e iniciamos a tentativa com os gêmeos. Laura estranhou no início e demorou q aceitar a papinha que o pai estava dando, mas depois enfiou até a mão no prato e se lambuzou, Pedro já foi mais receptivo quando comecei a dar, ele logo gostou do gosto novo, assim que viu a irmã fazer a bagunça caiu na gandalha. É óbvio foi aquela meleira só, Poncho e eu ficamos bobos sorrindo com as peripécias das nossas crias.
(Algo tipo assim)
Vê nosso filhos comendo e fazendo bagunça não tem preço. Até esquecemos da raiva que passamos esses dias, Anahi e eu estávamos felizes e isso é o que importa. Fui trabalhar e mais tarde a noitinha estávamos nós comemorando os seis meses dos nossos pequenos, como sempre a família reunida é muitas fotos dos pequenos que cada vez mais estavam acostumados com todo aquele alvoroço quando se juntam os Portilla e os Herrera. Após todos irem embora estavam deitadinhos sorridentes conosco conversando com eles.
-Segunda vocês vão pra o trabalho da mamãe, vão ver outras crianças meus amores.
Eles riam parecendo entender tudo. Beijo o ombro de Anahi e fico os admirando.
-Eu sou o homem mais feliz do mundo por ter vocês.
-E eu a mulher mais feliz do mundo.
Damos um selinho e as crianças dão gritinhos rindo. Logo estamos deitados e dormimos todos juntos.
Longe dali Luiza conversava com alguém ao telefone.
-O plano B já pode ser iniciado. E eu espero que você seja competente. Esses filhos da mãe não perdem por esperar, eles vão me pagar por toda a humilhação que me fizeram passar e essa felicidade deles só será lamento. Não interessa, faça o seu trabalho e receberá bastante por isso imbecil.
Ela desliga e fica vendo nas redes sociais os comentários de pessoas que a apoiavam e acreditavam nela. Sorria maquiavélica.
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O PAI DO MEU BEBÊ
FanficUma professora, um promotor de justiça, uma noite, uma gravidez inesperada, coincidências, destino ou acaso talvez. Mas o fato é que esses dois terão que conviver e aprender muito juntos.