dezesete

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Voltando pra casa

Raul ainda está a minha espera, como disse que estaria. Corri até ele, que me olhou assustado.

— O que foi?

— Vamos emboraaaa! - ouvir minha voz embargada. Não quero chorar aqui muito mesmo por algo que não tem o por quê.

— O que aconteceu? - Raul olhou para trás enquanto estou lhe puxando. – Hope!

— Você entendeu tudo errado. Eu entendi tudo errado.

— Hey, dá para você se acalmar? - ele segurou nos meus ombros. Respirei fundo.

— Você está certo quanto a mim. Estou magoada mesmo. Eu…eu pensei que, lá no fundo pensei que eu e ele… - mordi o lábio sentindo meus olhos lacrimejarem.

— Ele te deu um fora?

— Não. - olhei para o chão, uma lágrima caiu – Ele estava com uma pessoa.

— A história se repete?

— Não exatamente. Naquele dia não aconteceu nada demais, mas agora… - apontei na direção da academia de boxe – Ela tá afim dele e pelo o que ele me fez entender, estão juntos.

— Juntos como?

— Eu não sei. – falei irritada – Mas estão. Ele não negou, deu aquele maldito sorriso.

— Não quer dizer nada. - lhe dei um tapa no ombro, Raul reclamou da dor.

— Nunca mais me aconselhe a ir atrás do Isac. Nunca mais me aconselhe a ir atrás de ninguém.

— Hope… - sai o deixando para trás.

Fomos para casa…

Respirei fundo, quando Gabrielle soltou uma de suas frase que enchem qualquer um de alegria, que foi: “estavam se comendo? A santinha e o bom moço?” Que inferno essa garota. Esses dias ela tá com essa de dizer que eu e Raul, estamos nos pegando. Se tivéssemos qual o problema nisso? Ele bonito, gente boa, super engraçado e ver o lado positivo de tudo, o cara perfeito devo admitir. Mas não pra mim.

No ringue com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora