quarenta e um

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Hope…

Nos juntamos todos na suíte dos meus pais.

— Da pra pararem com isso? — falei para meus irmãos que parecem idiomas rindo de mim.

— Qual o problema? — minha mãe perguntou, eles, figuram que não estavam fazendo nada.

— Me impressiona você… — apontei para Dom — Que passou por isso a não muito tempo.

— Não estou dizendo nada. — ele ergueu as mãos.

— Fingindo.

— Você que está fazendo tempestade. É só um pedido de namoro. — disse Stanley.

— Que ninguém mais faz isso. — Roger afirmou hipocrita.

— Você fez isso quatro vezes nos últimos anos.

— E o que ganhei com isso?

— Chifres. — Anarys disse rindo e fazendo chifrinhos no alto da cabeça.

— Já chega com essa conversa. Estão deixando a irmã se vocês nervosa. — minha mãe falou com um sorriso contido.

— não tem motivo para ficar nervosa, já que esse não é o primeiro namorado que ela traz em casa. — meu pai disse se juntando a gente.

— É diferente. — choraminguei.

— É gente. Dessa vez ela tem esperança de ser sério. Casamento e tudo. — Anys disse indo até a porta. Corri para a porta, olhei no olho mágico e não tem ninguém no corredor.

— Sério gente, por favor não façam nada pra me envergonhar.

Apenas riram.

Isac….

Estou um pouco nervoso, eu sei que a família da Hope não é contra e não seria necessário pedir permissão do pai dela, mas eu quero, quero que a gente comece com o pé direito, já que no começo não foi lá essas coisas e eu notei o brilho nos olhos dela, quando falei que pediria a mão dela em namoro. Minha gatinha é das que gostam de gestos, atitudes e se não seria nada demais fazer isso por ela.

Bati na porta do quarto da suíte dos pais da hope, ela mesmo atendeu. Me abraçou e senti-la um pouco trêmula.

— Oi gatinha.

— Que isso? Se agarrando na frente dos nossos pais. — Stanley falou, Hope se virou para ele olhando-o feio, enquanto todos riem.

— Tudo bem. — sussurrei para ela. Cumprimentei todos por fim nos sentamos.

— Pode respirar. — tia Rebecca falou rindo. — Não se preocupe, estamos entre amigos e familiares agora.

Lembrei que me declarei para ela pensando que era Hope ao telefone. Jesus. Me engasguei com saliva. Os irmãos da hope começaram a rir.

— Jesus! Ele vai ter um infarto. — Roger disse.

— Vou pegar água! — a pequena anarys correu para buscar.

— Estou bem. Eu só…

— Está pálido. — Dom disse — E gago.

Agora sei o que ele passou com meu pai. A minha sorte é que a Hope não está grávida, pra ele foi 1000 vezes pior já que minha irmã estava grávida, foi uma notícia dupla gravidez e casamento, que beleza. Olhando agora pra ele, a minha situação não chega nem perto.

— Deixem o rapaz em paz. — Schott foi firme, os filhos não disseram mais nada, mas o risinhos continuaram. — Então, a quanto tempo está acontecendo isso?

— Isso? O namoro? — Hope parecia indignada.

— Sim. Pelo que eu sei não tiveram início decente.

— Sim senhor. Início foi... Complicado.

— Como toda relação. — Minha namorada se apressou em dizer. Seu pai balançou a cabeça me olhando.

— Acho que a coisa toda desandou no início, porque aconteceu um monte de mal entendidos.

— Tipo o que? — Hope está sentado ao meu lado seu braço lançado no meu, segurando minha mão. Olhei para ela, ela para mim com aquela cara que diz “não fala sobre a suposta gravidez”.

— Somos muito parecidos,  temperamento e falar mais que a boca sem realmente ser aquilo que a gente quer dizer.

— Humm…

— Ele está se referindo sobre a suspeita de gravidez. — Dom disse tranquilamente. — Foi um caos, pai.

Ele bem que disse que se vingaria de mim, pelo que eu falei lá no grupo da família. Maldito desgraçado. Eu faria mesma coisa.

— Existiu uma gravidez?

— Não. — Eu e hope falamos ao mesmo tempo.

— Não existiu gravidez nenhuma, querido. Os meninos são responsáveis. — Tia Rebeca falou olhando diretamente para Dom. — Até certo ponto.

Meu cunhado pigarreou pego no pulo. Stanley riu muito apontando para o irmão.

— não existiu gravidez nenhuma pai. Foi só um mal entendido. E não é sobre isso aqui, do que se trata, se quer falar sobre isso depois eu explico com mais calma sem os enxeridos.

— E eu garanto que se houvesse, se houver eu serei totalmente a favor da coisa toda e responsável e... Eu quero que o senhor saiba, que vocês saibam que o que nós temos não é uma coisa casual, um passatempo.

— Quem garante?

— Eu garanto. Dou minha palavra. O meu coração já é da sua filha, antes de saber que seria dela.

— Ai meu Deus! — a noiva de Stanley disse toda chorosa. Hope apertou mais minha mão.

— Com essa não tem como a gente ser conta. — Roger disse.

— não estou dizendo isso para que caiu no meu papo, na verdade bom... — riram.

— A gente entendeu, querido. — tia Rebeca disse.

No ringue com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora