trinta e dois

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Hope…

Consegui curtir a festa, quer dizer o início dela tranquilamente, entre aspas também, mas em determinado momento eu fiquei de canto vendo Isaac conversando com pessoal que ele conhece e se divertindo e sinceramente eu não sei o que deu em mim, eu só me sentir fora do lugar tirando Isac Lara e Victor não conheço absolutamente ninguém aqui, então sim  me sentir deslocada, sim eu fugir a festa fiquei no corredor sozinho.
Exagerei quando disse que não conhecia ninguém, os amigos a Lara que foram para o México, os conheço sim, conversamos até, dançamos bebemos mas ainda assim. Não sei porque estou me sentindo assim e talvez eu saiba. Troquei algumas mensagens com a Mia e me esclareceu a cabeça, a cabeça um pouco alcoolizada? Sim. Mas ainda assim esclarecer um pouco.

— O que faz aqui sozinha? — Olhe para cima que está Isaac, está com cabelo bagunçado e meus olhos um pouco vermelho. — Te procurei por toda parte.

— Estava muito barulho lá dentro.

— É uma festa gatinha! — Ele se sentou ao meu lado no chão. — Algum problema?

— Não. Eu só... — Suspirei.

Eu acho que eu fiquei com ciúmes. Toda atenção sobre ele, essas mulheres são o tipo dele, as meninas do ballet e do box, comparada a elas eu sou o patinho feio jogado no meio dos cisnes.

— Acho que o seu plano de juntar os dois está dando certo. Agora há pouco estava dançando juntos.

— Sim. Também vi.

Comecei a mexer na barra da camisa dele, quando dei por mim já estava em seu colo o beijando. Encostei a testa em seu ombro. Sua respiração estar ofegante igual a minha. Alguém passou no corredor, soltou uma piada fazendo a outra pessoa rir.

— Estou com ciúmes. — falei.

— De mim? — como não respondi, ele voltou a me beijar. Suas mãos deslizam pelo meu rosto, cabelos me alertando junto a si. — Eu sou seu. Aqui e em qualquer outro lugar.

Isac

Ja se passaram alguns dias desde que voltei do Canadá  com a Hope, Victor ficou por lá, ele volta amanhã.
Nesses dias  tenho pensado bastante e acho que já está  na hora de dar o próximo  passo, hoje não haveria luta então  estava deitado no sofá da sala jogando videogame, como é final de semana não tem nada para fazer, pode parecer que  não  mas eu sou uma pessoa bem organizada. Acabo  enjoando de jogar desligo tudo e guardo em seus devidos lugares e vou até a sacada, Bob e Jack me seguem e começam a latir para mim, olho para eles e sorrio, abaixo para ficar na altura deles e fazer carinho neles quando
escuto batidas na porta. Me levanto indo até a porta, abrindo-a, toma uma surpresa eu nunca que imaginaria ver o meu pai parado na frente da porta do meu apartamento, o que sera que ele ta fazendo por aqui?

— Pai? Que surpresa! Não estava esperando te ver  tão cedo. Bom, quer dizer não te esperava te ver aqui no meu apartamento, geralmente aparece por aqui em janeiro. —dou uma coçada na nuca meio sem jeito fazendo meu pai rir.

— É sempre engraçado te pegar de surpresa, meu filho. Estou de passagem, amanha de manha pego o avião para o meu proximo jogo, já tava na rota então vim ver você e  descansar, você sabe! — ele sorrio já entrando no meu apartamento, balançei a cabeça sorrindo e fecho a porta atras de mim.

— É bom te ver pai. — Nos abraçamos — E como ta a mamãe? — pergunto me jogando no sofá.

— Sua mãe está bem, fazendo as coisas dela ocupando a cabeça. — Ele disse dando uma volta pela sala, pegou um dos porta retratos olhando a foto que tem eu e Victor em uma das nossas andada por aí — A propósito ela me contou sobre você e uma certa loira que a melhor amiga da sua irmã.

Eu não falei nada explícito pra minha mãe, ela só pegou no air não teve jeito já foi correr contar para o meu pai. Não é algo ruim ele saber, só que... Criar um pouco de privacidade enquanto ainda estamos “nos acertando“. Eu preciso realmente conversar com alguém que esteja de fora, mas de fora ainda. E ele é meu pai me conhece, então tudo bem conversar com ele sobre eu esta pensando em pedir ela em namoro. Oficialmente.

— Já que o senhor esta sabendo, queria sua opinião sobre uma coisa. — Me arrumei melhor no sofá, sem parecer uma adolescente que terá problema de coluna futuramente. Meu pai sorriu sacana O que me fez retribui o sorriso.

— Pode falar filho. — ele se sentou do meu lado, respirei fundo antes de começar a falar.

— Bom quando eu sai com ela, pensei que seria como as outras garotas, que nao passaria de um lance temporário, que ela acabaria se apaixonando por mim eu terminaria o caso e ela sairia machucada. - meu pai balançou a cabeça concordando.

— E foi isso que aconteceu, né?

— Exatamente  E tem aquela viagem anual que vamos para o Canadá, dessa vez ela foi junto e eu tive a certeza de uma coisa... eu quero algo sério com a Hope, pai. — meu pai riu, não entendi o porquê. — Qual e a graça pai?

— Não tem graça nenhuma, mas era inevitável que isso acontecesse. Todo mundo já “sabia“ que entre vocês algo assim aconteceria e não é de hoje. Deixa surpresa para mim ir em Portland, quando se conheceram. — fiquei sem ter o que responder, mas é verdade a Hope naquele dia causou um impacto grande na minha vida, fiquei pensando nela por semanas. Achei que isso era coisa de adolescente, uma garota bonita, de outro país outra cultura me chamou atenção mas quando eu vi ela de novo aqui, aí a gente ficou e bom resto é história.

— Sim. E to querendo pedir ela em namoro, o que o senhor  acha pai?

— Tudo que você está falando, é algo sério mesmo. — Sim pai. Eu quero... — Cocei a cabeça procurando as palavras certas e não encontrou de nenhuma. — Eu não sei como me sinto, sabe? Assim, quando estou com ela e quando eu não estou com ela é bem louco. — rimos.

— Sei como é, filho. Se realmente se cansou dessa fase festeiro que você viveu  por um tempo, está disposto também a se abrir, ter uma relação,  e não  for brincar com o coração dela, vá em frente. tem todo o meu apoio e o da sua mãe.

Mais tarde no shopping…

Eu e meu pai demos um pulo no shopping, pedi sua ajuda para escolher uma aliança de compromisso. Ja fomos em duas joalherias, mas ate agora nada que combine com a gente, chegamos na terceira antes de irmos almoçar eu ja estou quase desistindo, mas finalmete achamos. Bem delicada, mas também com personalidade, mostra muito eu e ela.

— vou querer essa. — falei para a moça, passei as larguras dos dedos e em alguns minutos já estava com a caixinha  com as alianças.

Eu e meu pai fomos almoçar em um restaurante italiano,  faz tempo que não vou na italia ve meus avos ou minha tia vitória, eu e meu pai ficamos conversando sobre minha mãe e meus irmãos, fazia tempo que eu e ele não passar uns tempo juntos, só jogando conversa fora, sinto falta disso, estava   com saudades do meu velho. Mais  tarde voltamos para o meu apartamento continuamos conversando e cozinhamos juntos a noite me despedi do meu pai que foi até o hotel pois amanhã de manhã ele vai pegar o voo, onde ira acontecer o próximo jogo do real madrid. Agora é um daqueles momentos em que a saudade aperta, de casa, dos meus migos de infância, tá nem todos estão lá, por exemplo meu melhor amigo desde pequeno morreu,  cancer e também era namorado da minha gêmea  sofremos bastante com a morte dele. Uma coisa sobre isso, foi ninguém foi chamado para o velório dele o que algo muito estranho Lara, na época respeitamos a decisão da família, não é fácil perder um ente querido principalmente tão jovem como ele, as famosas  perguntas e respostas.
Victor também conheci em Madrid, foi logo depois do ensino médio numa festa muito louca, mantivemos contato e depois cada um seguir com a sua vida e depois nos reencontramos aqui no México, mas outos amigos ainda estão por lá e alguns bom... alguns perdemos o contato ou nos afastamos com o tempo. Gosto daqui, construir a minha vida, está estabelecida e mesmo que a saudade aperte eu não troco essa cidade, esse país por nada. Meus velhos e novos amigos e a minha garota, hope. Sorri com esse pensamento dela ser minha, pensamento bobo extremamente machista mas estou me referindo de um jeito fofo. E falando nela vou mandar uma mensagem agora.

hey ta ocupada, amanha? Tenho uma surpresa para você!....

No ringue com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora