Hope…
Me despedir da minha mãe ao telefone assim que cheguei no alojamento, com a com as compras da semana.
— Você me parece um pouco fechada. — Meu amigo falou ao me ajudar a desembalar as compras.
— Não. Quer dizer... — Me encostei no balcão da cozinha — Só que essa semana está complicada.
— As pessoas estão pegando pesado com você, não é?
— Pois é. Mas faz parte. — dei de ombros.
— Sinto muito por isso.
— Você não tem culpa, mas obrigada pela preocupação. Você é ótima pessoa sabia?
— Eu? Imagina só estou fazendo o papel de ÓTIMA PESSOA! — rimos.
Terminamos de organizar as compras e assim que saímos da cozinha trombamos, eu especificamente, com Lucrécia que me olhou com cara feia.
— Até quando vai ficar com isso?
— Eu não falei nada garota.
— Não me chame de garota. Meu nome é Hope. — Lucrécia me olha de cima baixo e seguiu o caminho para a cozinha.
— Deixa isso para lá! — Raul falou me puxando pela cintura.
— Já estou de saco cheio de verdade. Paciência tem limites.
— Paciência tem limites? A nossa com você já estar acabando sua Patricinha mimada. — Gabi falou parando bem na minha frente.
— É melhor você sair da minha frente antes que eu arrebente isso que você chama de cara. — Ela riu. Avancei para cima dela, mas Raul me segurou me puxando para trás.
— Calma não vale a pena.
— Ela só faz isso, porque o aviso da dona da ONG foi só para mim. “Tente conter seus impulsos”. Com essa aí pode colocar colocar fogo na gente e ainda recebe uma medalha de honra.
— Já está falando merda hein Gabielle.
— Agora verdades tem outro nome?
— Vocês podem falar o que quiserem, mas não podem anular o meu trabalho.
— Não? — Gabi cruzou os braços.
— Já chega! Você cala a boca! — Raul falou apontando o dedo para Gabi, no segundo seguinte, me jogou sobre o ombro me tirando dali.
Essas acusações infundadas estão me tirando do sério, essa foi a segunda discussão que eu tive com Gabrielle só hoje.
Raul só me colocou no chão quando estávamos praticamente no final da rua.
— Da para me colocar no chão?. — Assim ele fez. Passei a mão na minha blusa tirando o amarrotado. — Você concorda com isso?
— Claro que não. Eu te conheço e conheço as normas da ONG, sei que ninguém aqui é melhor do que ninguém. É só não levar ao pé da letra, só estão com ciúmes de você está tendo contato direto com a dona Luiza. Não se preocupe eles vão esquecer.
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No ringue com o amor
RomanceVocê acredita no destino? Muitos até se agarram a ele, na esperança de quem sabe o destino lhe traga o amor da sua vida. Hope, nunca se apegou a isso, quando se tratava de si mesma, porém quando o assunto era seus irmãos e amigos, ela sempre dizia...