quarenta e dois

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Isac

Esse ano foi corrido, não fui nenhuma vez para casa, para casa dos meus ao decorrer do ano. Mas as festas de fim de ano é sagrado, largo qualquer coisa que estiver fazendo e vou para Madri.

— Papai! — Gael me chamou apontando para um avião que estar prestes a decolar.

— Legal né filho? — ele balançou a cabeça rindo. Ele está gritado no vidro olhando os pousos e decolagens, enquanto estamos esperando nosso voo.

— Quem te viu quem te vê! — meu irmão disse pelo o celular, estamos em vídeo chamada. Miguel, Mia, Lara e eu. Todos os três já estão lá, praticamente chegaram juntos. Pietro também estar a caminho.

— O pai do ano. — Lara disse fazendo um joinha.

Ficamos em ligação por mais uns minutos até nosso voo ser chamado. Apenas eu e Gael estamos indo, Hope está enrolada com os preparativos de fim de ano no orfanato. Também é a primeira viagem de avião e para fora do país de Gael, ele está se divertindo com tudo, eufórico e fazendo 1000 perguntas.

Horas depois…

Miguel veio nos buscar no aeroporto, em um dos carrão do nosso pai. Gael está sonolento, ficou um pouco enjoado da viagem.

— Diga oi para seu tio filho.

— Oi, tio.

— Iae garotão! — Miguel o pegou nos braços, ele riu um pouco tímido. — Finalmente nos conhecemos pessoalmente. O que acha do seu tio gato?

Já no chão, Gael olhou para Miguel que deu uma voltinha todo teatral deu uns pulinhos, batendo os pés.

— Está assustando garota com suas maluquices.

— Eu sou preferida, da pra ver pelos olhos brilhantes dele de diversão.

Não podia ser diferente e O caminho para casa foi cheio de conversas e atualizações do que aconteceu durante esses meses na vida dele, conversamos bastante eu e meus irmãos, mas tem coisa que não dá para falar por telefone, e nem tudo a gente conversa com nossos irmãos não mesmo.

Foi uma festa quando chegamos em casa, Como sempre acontece quando estamos todos os quatros juntos, agora cinco completo, com Pietro, já que agora nossa rivalidade que pelo que eu percebi recentemente, estava mais pendendo para o meu lado. Eu que causava todo o desconforto.

A timidez do meu filho foi embora, quando se juntou para brincar com as primes, depois de todo o carinho de uma vez que recebeu de todos, ele não sabia para quem olhar o que falar, sorria e as vezes escondia os meus braços.

— Ela está enorme. — falei ao me sentar olhando para Jade que está no colo do pai.

— Crescem rápido. — Dom disse beijando os cabelinhos da filha.

— E vocês já se adaptaram, resolveram as coisas? — Minha mãe perguntou. Sei exatamente do que ela está se referendo, acho que todo mundo aqui sabe, nossas dificuldades com a chegada do Gael e antes disso e todos os nossos problemas meu e da Hope, não é segredo para nossa família.

— Estamos indo. Muita coisa não dá para se resolver de uma hora pra outra, mas estamos dando o nosso melhor. Tá difícil. É difícil manter uma relação... — Fiz uma pausa divagando um pouco dentro da minha cabeça — uma família, um filho. Desafiador.

Vi muitas cabeças ali concordarem, se olhar entre si. Afinal cada relação, tem suas dificuldades. Cada casal tem seus altos e baixos. O Baixo astral Momentaneamente foi dissipado com a chegada do meu pai, e foi mais uma rodada de entusiasmo com o Gael, logo em seguida o jantar foi servido e foi uma confusão só. Cada filho com seus pares, alguns deles com filhos, o meu já estar dormindo, Hope me fez prometer seguir a rotina de sono do Gael mesmo com o fuso horário, além dos cochilos que ele deu durante o voo. Fiz como ela pediu, minha mulher feliz, eu também estou. Com esse pensamento cheguei a conclusão que já estar na hora.

No ringue com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora