trinta e quatro

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Hope…

Tranquei porta da frente do alojamento, já avistando Isac encostar na sua moto do outro lado da rua. Sorrir acenando.

— Onde vamos? — perguntei depois de nos abraçarmos.

— Vai gostar. Garanto. — balancei a cabeça concordando, ele me deu o capacete eu subi na moto, mas antes de irmos eu dei uma olhada na direção do alojamento pra ver se alguém tinha nos visto. Ainda não falei pra ele sobre o acontecido de ontem, talvez  conte depois. O que eu sei que algum momento  vou ter que contar, porque querendo ou não, envolve ele.

No caminho, para comer algo num restaurante de beira de estrada. Já me acostumei com a culinária mexicana, mas não me deixa de surpreender a cada novo lugar e tempero.
Já deu pra ter uma ideia de onde vamos, assim que chegamos a uns 300 metros, os latidos são altos.
Desci da moto já indo até o portão, Isac está logo atrás de mim mexendo no celular, o guardou rapidamente. Abriu o portão.

Um abrigo de animais, principalmente cachorros. Tivemos um tour, mesmo Isac já sendo presença constante pelo o que o senhorzinho disse ao nos receber. Da vontade de levar todos pra casa. Mas é uma pena que eu não more no meu próprio lugar.
A festa foi boa, de encher os olhos de lágrimas, quando chegou a hora do banho deles, outras pessoas se juntaram a gente com mangueiras, baldos, e a festa foi completa. estava precisando desse momento de respirar e aproveitar os pequenos momentos, aproveitar a vida mesmo. Nesses últimos dias está sendo muito desgastante, não tem como a saúde mental aguentar muito, então é só você se apegar as pequenas coisas assim e dar o próximo passo.

Me sentei num canto com um filhote no colo, Isac se aproximou com uma toalha e um copo com suco.

— Obrigada. — tomei um gole, enquanto faço carinho no doguinho.

— O nome dele é Divo. — falou olhando na coleirinha. Rimos com o nome do bichinho.

— Ele tem mesmo cara de Divo.

Isac fez carinho no Divo rindo falando com voz fofa, o que achei muito fofo. Ele olhou pra mim e ficou um pouco sem jeito.

— O que foi? — neguei.

— Nada. — o puxei pela a camisa o beijando, Divo protestou, isac o colocou no chão e o filhote saiu correndo desajeitado para junto dos outros.

— Eu te ajudo. — começou a secar meus cabelos com a toalha.

— Foi por isso que pediu pra trazer uma muda de roupa?

— Também.  — começou a passar a toalha No meu pescoço, descendo para o colo. — E também porque eu quero que você toma lá em casa hoje.

— Quer?

— Sim. Hoje terá o pacote completo.

— Hum…

— Casal? — alguém nos chamou. Deixamos o flerte de lado e fomos almoçar.

No ringue com o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora