Merda.
Ela não fala. Ela só chora.
- Diz alguma coisa por favor. - peço já desesperado.
- Eu... eu gosto demasiado de ti... eu pensava que não sentias isso... que eu para ti era só um pau duro. - ela diz com a cabeça baixa e num tom baixo, e eu solto uma risada.
- Porra, acho que fomos os últimos a perceber isto, todos já tinham percebido que nós gostávamos um do outro. - digo aproximando me mais dela e abraçando a sua cintura. - Anda vamos voltar para a cama.
- Espera, o gelado. - ela tapa o gelado e volta a guarda lo. Olha para mim e estica os braços, vou até ela e abraço a, a mesma continua com os braços esticados.
- O que queres moça? - pergunto confuso.
- pega em mim. - pego a, ela entrelaca as sua pernas na minha cintura e eu vou até as escadas.
- Preguiçosa. - digo e ela solta uma risada. Subo as escadas e paro no corredor. - No teu quarto ou no meu?
- no teu. - ela diz contra o meu pescoço e eu fico arrepiado. Quando me mexo ela solta um gemido de dor.
- Ok o que se passa ? - pergunto realmente preocupado.
- Cólica, dói muito- ela diz já a chorar. Tpm, quem vai morrer sou eu e é do drama dela.
- Anda vamos para a cama. - Entro no meu quarto ainda com ela no colo. Deito a na cama e vou até à casa de banho para encher a banheira com água quentinha. Volto ao quarto e chamo a para vir comigo.
Tiramos a roupa. Fico a observar la, é tão fácil gostar dela, ela é como nicotina, ou até uma outro droga qualquer. E a melhor escolha que fiz foi gostar dela, mas o meu medo é esse, eu posso perde la a qualquer momento por gostar tanto dela.
- Vais entrar ou queres um babete? - ela pergunta me num dom de azia e eu respiro fundo.
- Vamos. - digo e entramos os dois, ela senta se entre as minhas pernas e encosta se ao meu peito.
----- Quebra de tempo -----
Ela está muito calada, e eu já percebi que quando ela está assim é porque pensa em algo nada bom. Talvez esteja a pensar em deixar me. Isso seria o melhor para ela.
- No que tanto pensas ? - pergunto passando as mãos pelos seus cabelos.
- Nada - diz abraçando a minha cintura com mais força. - apenas... posso fazer te uma pergunta?
- Claro que sim anjo.
- Desde quando sabes que sentes isso por mim? - ok desta pergunta não esperava.
- Eu apercebi me que sentia algo por ti quando visitamos a minha mãe a primeira vez. - ela levantasse e sentasse na cama a encarar me.
- E... mesmo assim deixaste que a Jess ficasse cá em casa, e fazias questão de esfregar isso na minha cara... porque ? - pelo tom dela percebo o quanto isso a magoou. - Eu... eu chorei tantas vezes por isso.
- Desculpa meu amor, eu apenas... tinha medo de me permitir sentir algo bom, eu sou todo errado... eu queria por na minha cabeça que tu não eras mais que um pau duro. Eu não era bom para ti, qualquer pessoa te tratava melhor do que eu, eu quis afastar te, merda... Parte de mim queria agarrar te e não te largar, e a outra parte, a que tem noção do perigo e afins, queria afastar te...- olho para ela e vejo que está a chorar. - olha para mim por favor, tu és bem mais que isso. - digo aproximando me dela.
Ela apenas assente e volta a deitar se comigo. Agarra se forte a mim como se eu pudesse fugir a qualquer momento.
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Beijos na bundaaaaaaaa