Zayn Malik - 20

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Já se passaram dois meses e nada da Jess sair da minha casa. Já não a consigo aturar.

Eu meio que a usei para tentar esquecer a Alisson mas eu não consigo, aquela rapariga não sai da minha cabeça. E está a dar comigo em doido não ter nenhum contacto com ela. Mas talvez seja melhor assim.

Ultimamente não a vejo, a porta do quarto dela está sempre trancada, no entanto sinto o seu toque quando estou a dormir a fazer o curativo no meu braço, ou quando me está a provocar pela casa, ou com um vestido curto e justo que mostra bem o seu belo corpo definido, ou quando usa alguma roupa minha e anda assim só com a calcinha pela casa. Ou, até quando passa bem junto a mim esfregando a sua bunda perto do meu membro.

Mas nunca passa disso, ela não me deixa aproximar. E não a julgo por isso.

Mas uma coisa é certa, hoje é o último dia da Jess aqui. Vou até à sala.

- quero te fora da minha casa ainda hoje - ela virá se para trás e antes que possa falar eu continuo - e não quero saber de nada, sais agora a bem ou a mal. - digo e saio da sala. Vou até ao quarto da Alisson e bato à porta.

- A Jess vai embora hoje por isso podes parar com a tua birra - digo e vejo malas em cima da cama. - o que é isso??

- Eu vou embora daqui. - ela diz num tom tão frio como o tempo de hoje.

- O... que...? Não... tu não podes - digo com a minha voz a falhar. Se ela fora embora tudo vai voltar.

- Zayn eu não aguento mais este ambiente, tu não falas comigo, tu não gritas comigo, nada.

- Eu sei, desculpa a sério desculpa mas por favor - imploro e ajoelho me em frente a ela - fica aqui, eu preciso de ti. Se... se tu fores embora tudo vai voltar. 

- Zayn eu não posso ficar só por isso, não faz sentido.

- Eu preciso de ti, eu nunca precisei tanto de nada ou ninguém como preciso de ti.... - digo sincero e a ajoelhado em frente a ela.

- Porra Zayn - ela bufa - eu fico.

- Zayn, a Jess está a fazer moh barraco lá em baixo. - O Harry diz entrando no quarto.

Eu saio do quarto disparado e vou até onde ela está. A Alisson vem atrás de mim.

- Não achas que já chega? 

- ELE É MEU, A CULPA DISTO É TUA. - ela diz a gritar e aponta para a Alisson.

- Minha? Eu não tenho culpa que ele já não goste de ti.

- Eu aposto que tu lhe contaste a tua birra com a arma dele. - Calma o que? A arma?

- Alisson ela está a falar do que? - eu pergunto já com raiva.

Ela não me responde e arrasta a Jess para fora de casa, eu fico só da janela a ver e a pensar no que ela disse. A culpa é minha, se eu não tivesse tão empolgado em esquece-la, coisa que não resultou, as crises dela não tinham piorado. E eu só quero que as coisas voltem a ser como eram antes. 

- Vamos falar - digo lhe assim que ela entre em casa de novo, ainda ouço os gritos da Jess mas ignoro.

- Acho engraçado que agora é que queres falar.

- Por favor, colabora e fala comigo. - peço já sem paciencia apesar dela ter razão. 

- Nesse dia eu acordei já com ansiedade - ela começa a falar e eu olho para ela atentamente  - eu fui para a faculdade normalmente, e quando cheguei a casa não estava cá ninguém além da tua namorada...

- Ex namorada - corrigo-a.

- Isso. E eu fui para o meu quarto e a minha mãe ligou-me. Ela disse que se separou do meu pai e que tinha saudades minhas, quando desligou senti a minha ansiedade rebentar. Eu tentei acalmar-me juro que tentei mas não consegui, e fui buscar uma das tuas armas...

- Porra Alisson não me ligaste porque?

-  Porque como tu me disseste uma vez, tinha de aprender a lidar sozinha.

Porra, ela não se esqueceu.

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Beijos na Bundaaaaaaa

A minha perdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora