Entre despedidas dolorosas e expectativas altas, Bianca deixa para trás sua vida familiar para se juntar à polícia italiana. Apesar da desaprovação dos pais e do coração partido do irmão caçula, Pedro, ela encontra apoio em Cassandra, uma italiana m...
- Novata? - Clara me chama e rodo na cadeira para poder olha-la. - Novo caso para você. - Sinto um sorriso enorme se formar em meu rosto. - A equipe da perícia sai em 20 minutos.
- Certo, me dá os primeiros detalhes. - Arrumo minha postura e ela senta na ponta da minha mesa enquanto joga um papel na minha mesa.
- Não tem muita coisa ainda, por isso estou te mandando, quero que você descubra tudo. O que sabemos é que escutaram tiros em uma casa. - Concordo e ela continua. - Você está indo como investigadora Bianca.
Tento segurar meu sorriso de emoção e levanto.
- Isso, vai se preparar para não levar um tiro também, nunca se sabe. - Da dois tapinhas nas minhas costas quando passo por ela.
Meu Deus, não pensei que fosse ficar tão nervosa. Respiro fundo duas vezes e me junto com a equipe.
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Bruno para o carro em frente à casa que aparentemente estava vazia, e vejo o outro carro parar logo atrás.
Descemos do carro juntos empunhando nossas armas. Caminhamos até a porta em estado de alerta, vai que somos atacados. Paramos ao lado da porta e Samuel chuta a porta com força a abrindo com facilidade até demais pro meu gosto.
Entramos no lugar com as armas na frente do corpo, e começamos a fazer a vistoria, não tinha ninguém na casa além de nós e o corpo no chão.
- Limpo. - Aviso do andar de cima.
- Limpo. - Bruno responde no andar de baixo.
- Limpo. - João avisa dos fundos e Clara faz o mesmo de algum lugar.
- Ótimo. - Falo descendo as escadas, coloco a arma na cintura e tiro minhas luvas do bolso, as colocando em seguida. - Vamos começar a brincadeira. - Dou um leve sorriso e vou até a cozinha aonde estava o corpo. Meus parceiros chegam aos poucos e todos começamos a analisar algo.
Saí da cozinha já que não fazia sentido os quatro estarem aqui e volto para sala. Paro ao lado do sofá e começo a analisar a bagunça que estava o cômodo.
Volto brevemente minha atenção para a porta, que já havia sido arrombada antes de chegarmos, eu tenho certeza.
A mesa no centro da sala havia vários saquinhos com um pó branco, cocaína. Um pouco de erva em um potinho e um baseado.
A vítima era viciada pra caralho.
Havia quadros, almofadas, e alguns pedaços de vidro pela sala.
Ok, houvelutacorporal.
Começo a andar no espaço tentando imaginar o que havia acontecido.
O pó em cima da mesa está enfileirado.
Parece que ele estava se divertindoantesdo assassino chegar.
