Fifth Chapter

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Vou te amar, pra sempre vou te amar
Quero seu carinho, sua boca pra beijar
Vou te amar, pra sempre vou te amar
Tudo que eu preciso, só você pode me dar

LÍRIO VILHENA

O sorriso bobo não saia de meus lábios, enquanto olhava para um ponto fixo do teto da sala de casa. A frase dos amigos dele, dizendo que ouviam muito sobre mim, fez meu coração palpitar de alegria e excitação. Já fazia alguém tempo que eu não me sentia tão nas nuvens assim. Era como se tivesse acordado as borboletas que o rapaz do sonho me fez sentir com apenas um beijo, que por sinal, não saia de jeito nenhum da minha memória.

Em toda a minha vida, nunca havia me sentido assim tão viva. O mais engraçado, é que eu não tinha certeza alguma de que ele, era o moreno dos meus sonhos. Entretanto, isso nao parava de martelar em minha cabeça.

Diego, me causava nervosismo, suor frio nas mãos e pés, respiração ofegante e uma certa excitação com apenas um toque. Eu o amava, disso não me restava dúvidas. Eu acho.

— Que história é essa que você está recebendo flores? — Cris entrou no meu quarto, de uma vez, me fazendo despertar num susto dos meus devaneios.

— Como assim? — Respondo com outra pergunta.

Me sento na cama e a vejo com um buquê de rosas brancas, meu coração derreteu no mesmo instante. Minha amiga se aproximou e já pude sentir o cheirinho delicado das flores em suas mãos. As pego em mãos, dando a conferida no aroma, sorrindo para elas que estavam lindas.

— Eram as favoritas da mamãe. — Sussurro e sinto meu peito palpitar.

— É da sua floricultura. — Comentou, surpresa. — Flor, mandando rosas?

— Não é minha floricultura. — Corrijo. — E Flor não manda flores pra ninguém.

— Vê se não tem um cartão.

Assenti e comecei a procurar com cuidado entre as flores, achando o cartãozinho escondido, o mesmo não era da floricultura, ele era cinza e mediano.

"Ouvert ici", que é, abra aqui em Francês, estava escrito. Assim que abri, dei de cara com mais uma palavra francesa "Merci", era o que estava dentro do bilhetinho.

Atrás, estava: "Do seu admirador secreto, A".

— Ai que fofinho. — Cris disse e rio boba.

— Parece que agora eu tenho um admirador secreto. — Digo.

Fiquei com um sorriso bobo no mesmo instante, e descido por em pote com água para que elas não murchassem. Cris me acompanhou até a cozinha, e assistiu calada tudo o que eu fazia.

— De quem será esse A? — Questionou ela.

— Não sei, pode ser do Diego. — Dou de ombros.

— Diego? — Arregalou os olhos. — Você ainda fala com esse desgramado? E outra, onde tem A no nome dele?

— O sobrenome dele. — Respondo, ignorando sua outra pergunta.

𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni Onde histórias criam vida. Descubra agora