Fortieth Chapter

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You're the light, you're the night
You're the color of my blood
You're the cure, you're the pain
You're the only thing I wanna touch
Never knew that it could mean so much, so much

vários anos à frente

Anos se passaram na família Vilhena Rigoni, e o amor permaneceu intacto todos estes anos, mesmo que várias pessoas tentassem destruir-nos, ou se levantar contra a "grande família" — que foi como Igor Gomes apelidou a família, tão amada por todos que a conhecia —, não íntima êxito.

Lírio ainda era a mesma boba apaixonadassa por Rigoni que permaneceu o mesmo. A multiplicação do amor, não parou em Tayler, o segundo filho do casal que veio depois de uma noite regada a bebida alcoólica, em um motel quatro estrelas e ao som de uma música esquisita enquanto na cama redonda, o garotinha de cabelos castanhos e olhos da mesma cor, era fecundado.

— Plantinha, arruma seus livros e junta essas chuteiras daqui. — Pediu a mulher com o também nome de planta para Tulipa, filha mais nova do casal que veio após um "acidente".

Esquecendo de voltar a tornar as pílulas anticoncepcionais que tanto lhe foram úteis, Lírio engravidou pela segunda vez enquanto o do meio, tinha apenas um ano e meio, foi uma comemoração sem igual, principalmente porque que se tratava de uma menininha.

— Ô mãe, deixa só terminar essa partida. — A garota de nove anos respondeu, lutando para ganhar do irmão no joguinho de vídeo game, não prestando tanta atenção ao que a mãe dizia.

— Tulipa, você tem dez segundos para arrumar esse quarto, antes que eu jogue tudo no lixo e você fique sem ficção e sem treino. — Respondeu autoritária, cruzando os braços.

Não deu dois segundos e a menina já havia pausado o jogo para começar a organização do quarto, que por sua vez estava uma zona, isso ninguém sabia de quem ela havia herdado, já que os pais eram duas pessoas extremamente organizadas — ou apenas quando queriam — com tudo.

— E você garoto, trata já de ajudar a sua irmã. — Disse a Tayler, que nem justificou, apenas passando a ajudar a irmã.

Lírio sorriu orgulhosa da mãe que havia se tornado, e caminhou pelo corredor conhecido da casa que viu os filhos crescerem, ouvindo uma cantoria conhecida vinda do quarto de Tiago, o filho mais velho do casal.

O rapaz não se identificou muito com as chuteiras nem com os campos como os irmãos, ao contrário deles, escolheu os livros e pretendia cursar literatura — ou culinária —, e a cada minuto estava devorando os livros, cantarolando uma música em espanhol que o pai lhe ensinou desde quando tinha apenas dois dentinhos superiores.

— Tiago, precisa de alguma coisa? — A mãe perguntou, dando duas batidinhas na porta e a abrindo em seguida, vendo ele sentado na escrivaninha lendo o seu livro favorito.

Cris lançou um livro, de quarenta capítulo que retrata a história de Lírio e Rigoni, só que de forma bem mais romântica, onde o filho mais velho do casal que recebeu o nome de Danilo — apenas no livro — nascia da Lótus, que se apaixonou pelo vizinho que mandava flores, mas o que não sabia é que ele também sonhava com ela.

O livro recebeu o nome de sonhos floridos e foi uma sucesso, e é até os dias de hoje.

— Não mãezinha, obrigada. — O loiro respondeu gentil, dando um sorriso largo e fechando os olhos com o ato, fazia aquilo desde criancinha.

— Tudo bem meu amor, precisar de mim, estarei na cozinha. — Respondeu e ele assentiu, sabendo que logo após receberia algum tipo de lanche novo para comer.

Tiago por sua vez, nunca deu trabalho algum, sempre foi estudioso e cuidados com suas coisas, a organização era quase que seu sobrenome, e não era só na aparência que se parecia com os pais — incluindo Lírio, já que parecia que ela quem o tinha gerado —, mas também nos gosto e feitos.

Lírio voltou a caminhar pelo corredor, desceu as escadas e voltou a cozinha onde o marido estava conversando animadamente com Cris, Luciano e dona Sida, que preparavam as trufas para o aniversário de Ayla — ou Moana, que era seu apelido — a filha mais velha do casal, que estava no quintal junto de Bárbara, a mais nova.

— Preta, quantas fez até agora? — Perguntou a morena, cumprimentando o marido com um selinho.

— Era pra contar? — Cris questionou assustada, tentando lembrar na mente, quanto docinhos já havia feito, se perdendo no mesmo segundo.

— Claro, precisamos ter um controle, ué! — Rigoni se habilitou a responder, fazendo com que a cacheada encarasse seu próprio marido, de olhos um pouco arregalados.

— Tudo bem, não tem problema, contamos Depois. — Lírio deu de ombros, passando pela pia e lavando as mãos, para poder começar a fazer as empadinhas preferidas dos filhos e marido.

— O que vai fazer meu amor? — Foi questionado por dina Sida.

— Empadas, para os dragões daqui de casa. — Respondeu, arrancando risadas.

— Prefiro biscoitos, que foi como a senhora Rigoni me conquistou. — Emiliano soltou como indireta, fazendo a esposa rolar os olhos.

— Prefiro girassóis, que foi como o senhor Rigoni me conquistou. — Retrucou, mesmo que fugisse do sentido da conversa já que somente os dois entenderam.

As flores jamais pararam de chegar, toda semana o "A" mandava uma declaração de amor e flores variadas para a amada, tão pouco os sonhos pararam, apenas se intensificaram.

Eles estavam orgulhosos pela família linda que formaram, mesmo com todas as adversidades, como Dhía por exemplo, que tentou de várias formas se aproximar de Tiago mas ele sempre deixou claro, que sua mãe era e sempre seria Lírio, independente de nascer ou não de útero de alguém. Mesmo com pouca idade, demonstrava a maturidade que muita gente mais velha não tinha.

E com tudo isso, permanceram apaixonadassos pela sua família.

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e fim...

𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni Onde histórias criam vida. Descubra agora