Capítulo 000X: Me chame de Lee Know - (Especial Minsung)

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[Música recomendada para as partes +18: Here She Comes Again - Röyksopp]

[...]

— Finalmente, o esquilo assustado desocupou o banheiro, preciso tomar um banho — Minho falou provocante, sem tirar o sorriso malicioso do rosto. Essa já era sua marca, sua maior característica, um sorriso tão malicioso e cheio de segundas intenções que faria qualquer um corar.

Han se encontrava tão envergonhado e nervoso que sem dizer nada apenas deitou na cama e pegou o celular para se distrair, precisava achar um jeito de passar aquela noite, acreditava que a novidade iria passar, Minho iria cansar e as próximas noites seriam tediosas e banais. Mal sabia que estava completamente enganado.

Depois de alguns demorados minutos jogando joguinhos no celular, decidiu vestir-se para dormir e quando trocava de camiseta Minho saiu do banheiro apenas com uma toalha na cintura.
Mesmo envergonhado e desconcertado, não conseguiu desviar o olhar, havia uma grande cicatriz no abdômen do colega, e isso o deixou extremamente curioso.

— Gosta do que vê? — Minho perguntou, sem tirar o famoso sorriso do rosto, enquanto se aproximava lentamente de Han.

— O q-que é isso? — Han respondeu com outra pergunta, ainda tímido, apontando para a cicatriz que já tão perto quase encostava em seu dedo.

— Uma marca de luta, eu sou uma pessoa muito perigosa, com muitas histórias pra contar...— Minho desabou em risos logo após a própria frase, segurou o dedo de Han e colocou a mão do mesmo sobre a cicatriz, enquanto forçava a mão do pequeno a deslizar sobre seu abdômen.

— Que porra você ta fazendo? — Han falou bravo, retirando a mão. Precisava achar um jeito de esconder o volume na calça de moletom, aquela atitude de Minho o deixou completamente estremecido.

— O que é isso aí embaixo? Hm? Estou enxergando algo no meio das suas pernas, deixei você... excitado? — Minho falou de forma provocativa enquanto encurralava o colega na parede do quarto.

Han não tinha pra onde ir, estava literalmente preso entre a cama e a escrivaninha, com o corpo de Minho há poucos centímetros do seu. Paralisado e sem saber o que fazer, fechou os olhos com força e ficou estático naquele canto sem saída.

— Isso é o que chamam de gay panic, né? — Minho sussurrou, tão perto que suas palavras exalavam um ar quente no pescoço do pequeno. Não contente com tudo que já havia causado ali, levou a mão até a calça de Han e decidiu sentir por si mesmo o que havia provocado.

Estava cada vez mais difícil para Han, o toque de Minho o fez vibrar e suar frio, seu corpo estava começando a pegar fogo como um pequeno fósforo aceso. Abriu os olhos e enxergou a malícia do maior na sua frente, antes que percebesse já havia deixado escapar suspiros ofegantes e um gemido baixo devido aos toques do mais velho.

Um barulho corta o clima e surpreende os dois, alguém estava batendo na porta.
— Acho que esqueci meu caderno aí, abre a porta Han — Exclamou Jeongin do outro lado da porta, esse costumava ser o seu quarto antes da redistribuição.

Minho, frustrado com a situação exalou um longo e insatisfeito suspiro e deu as costas para abrir a porta, Han rapidamente correu para o banheiro envergonhado após toda aquela situação.

[...]

O relógio marca 3:35 da manhã, e Han acorda confuso ao sentir um peso extra na cama e na sua cintura, era Minho se aconchegando atrás dele, não demorou muito para sentir algo o cutucar em baixo das cobertas.
— Mas o q-que você...— Han disse, ainda sonolento, antes de Minho selar seus lábios com o dedo.

— Shh, só quero ficar aqui, pode voltar a dormir se quiser — Minho sussurrou rente a orelha de Han, sabia que não deixaria o menor dormir, estava apenas blefando.

— Tem algo... algo me cutucando, sai da minha cama faz fav...— Han tentou relutar quando de repente sentiu a mão de Minho percorrendo seu corpo, adentrando sua camiseta larga e acariciando levemente sua barriga, descendo para sua calça.

Minho queria vê-lo suspirar, queria vê-lo ofegante, queria vê-lo ceder.

— Me diz que você não gosta... Me diz que não quer isso e eu paro — Sussurrou ofegante no ouvido do menor, e logo após dar uma leve mordida provocante na orelha de Han, prosseguiu a sussurrar — Me diz que isso aqui no meio das suas pernas é mentira... Diz... — Apenas deslizando a mão, Minho já conseguia sentir que Han estava perdendo o controle do próprio corpo, e isso o excitava cada vez mais.

— Eu... Eu... Ahhh Hyung...— Han deixou as palavras escaparem junto de um gemido ofegante, não queria mais segurar, estava disposto a sentir o que fosse, não iria pensar em nada além do prazer que estava sentindo naquele momento.

Assim virou para o lado de Minho, percebeu suas bocas extremamente próximas e sentiu seus lábios sendo selados com um beijo, lento e molhado, um beijo que transbordava desejo, do tipo que nunca havia experimentado antes. As pernas se entrelaçavam naturalmente no ritmo do beijo, as mãos subiam e desciam nas curvas dos corpos, o desejo fazia tudo queimar entre os dois.

— Deixa eu cuidar de você hoje, hm? — Minho falou baixinho e ofegante enquanto descia os lábios lentamente pelo pescoço de Han.

Já não havia mais resistência, tinha se entregado por inteiro àquele momento. Ajudaram um ao outro a tirar as camisetas, e Minho prosseguiu a beijá-lo lentamente enquanto massageava o volume no meio de suas pernas, aos poucos descia os beijos para o pescoço, do pescoço para o abdômen, do abdômen para... — E-eu nunca fiz isso hyung...— Han deixou escapar num tom de voz falho e encabulado.
Só pôde ver o sorriso malicioso de Minho graças a lâmpada acesa do outro lado do quarto, aquela meia-luz deixava tudo mais intenso, ele podia ver mas era como se a pouca quantidade de luz levasse um pouco da vergonha embora.
— Deixa comigo, eu vou te fazer feliz hoje — Exclamou Minho, olhando para Han enquanto posicionado no meio de suas pernas, levando as mãos ao cós da calça, prestes a baixá-la e revelar uma pulsante ereção que pedia para ser aliviada.

Han fechou os olhos e sentiu seu corpo tremer e formigar por inteiro quando sentiu a língua de Minho tocar a cabeça de seu pau, foi uma sensação absurdamente prazerosa, para um novato, foi surpreendente que não tenha gozado ali mesmo, mas ele queria sentir mais, muito mais.
Minho prosseguiu a envolver toda extensão da ereção com a boca, fazendo movimentos circulares com a língua sob a glande inchada que não parava de expulsar um pré-gozo. Han estava realmente muito excitado, tudo indicava que ele iria chegar ao seu limite a qualquer momento.

— Ah-ahhh... Minho hyung.. — Han soltou, num súbito momento de prazer intenso, enquanto preenchia a boca de Minho com seu gozo, era tão quente e molhado, seu corpo enfraqueceu após ser eletrocutado por uns segundos de prazer que pareceram eternos.

Minho não falhou em engolir tudo que na sua boca havia sido despejado, ele não podia negar que adorava aquilo, e ver o objeto da sua conquista se contorcer em prazer era ainda mais excitante. Porém sabia que Han não estava acostumado com nada disso, então decidiu que aquilo seria o suficiente por hoje e deitou novamente ao lado do menor, prosseguindo a abraçá-lo e a envolvê-lo numa conchinha confortável.

— O meu final feliz fica pra outro dia, você me deve...— Minho falou num tom um tanto quanto provocativo e sem um pingo de vergonha. — Ah, e me chame de Lee Know - Enfatizou com dominância. Han apenas assentiu com a cabeça e ambos caíram no sono após alguns minutos de silêncio.

* O capítulo é 000X porque serão 4 especiais minsung exclusivos dentro dessa fic. *

Play With Fire 🔥 - Felix FicOnde histórias criam vida. Descubra agora