21. Líder dos mercenários

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Assim que arrumaram todas as coisas partiram de imediato, não deixando nada para trás e recolhendo qualquer coisa que julgassem necessário. Eram um total de quinze pessoas e dez cavalos, então apenas Soya, Rosé, Tzuyu, Sana e Jihyo que não levaram ninguém, os outros foram acolhidos, por seus então agora companheiros de batalha.

Chaeyoung sentia algo estranho, como se estivessem sendo observadas, Momo que estava em sua sela também sentiu o mesmo, sussurrando algo em seu ouvido e comprovando suas suspeitas, deu impulso ao cavalo e se aproximou de Soya.

— Alguém está nos seguindo. - Disse Soya, antes mesmo que as duas se pronunciassem.

— Então já sabia? - Perguntou Chaeyoung, um pouco surpresa.

— Estão nos seguindo desde que saímos do lugar em que passamos a noite. - Disse Soya.

— O que faremos? - Perguntou Momo, preocupada com a situação atual.

— Iremos parar e esperar que apareçam. - Disse Soya.

A princesa levantou a mão e todos pararam, causando confusão aos que não tinham escutado a conversa. Ela desceu de sua montaria e todos também fizeram o mesmo, olhou para todos os lados à procura de algo e o silêncio prevaleceu. Com uma última tentativa de encontrar alguém no meio do nada, olhou para frente e logo encarando algo que os outros julgavam ser o nada.

— Belo disfarce. - Disse Soya.

Os outros se olharam buscando saber sobre o que ela falava e ainda em meio a pensamentos confusos. Em questão de segundos suas dúvidas foram matadas, uma poeira surgiu logo à frente, todos se posicionaram ao verem quase vinte homens à frente deles.

— Não há necessidade disso. - Disse Soya. - Podem guardar as armas.

— Mas... - Rosé foi interrompida, ao receber um olhar bem conhecido de sua irmã. - Okay, entendi. - Colocou o arco nas costas.

Um homem de cabelos escuros, estatura mediana e um possível sorriso duvidoso se aproximou, deixando todo o resto do seu grupo para trás.

— Ora, ora, o que encontramos aqui, vejamos se não é a realeza. - Disse ele.

— Que injusto não acha? - Disse Soya, causando confusão nele. - Você sabe quem somos, mas eu não faço a mínima ideia de quem seja. - Talvez uma mentira, mas é indecifrável saber se está mentindo ou não.

— Então, permita que me apresente. - Disse com desdém. - Sou Jimin do grande vale, líder dos mercenários e dono de todo chão que pisam. - Fez uma referência em zombaria à presença dela.

— Você não é dono daqui. - Disse Momo, quase avançando e sendo segurada por Chaeyoung.

— Pensei que essas terras fossem livres. - Disse Soya.

— Pensou errado. - Disse Jimin. - As terras são de quem tem mais poder, dos mais fortes e dos que não tem medo de morrer.

— Não sabia que essas terras também me pertenciam. - Disse Soya, causando risos em Jimin.

— Se sua fama estivesse certa, já teria me matado, então acho que o que acabou de falar é blasfêmia. - Disse Jimin.

— Como ousa insultar a princesa dizendo tal coisa? - Disse Baekhyun, que quase avançou, mas ao ver a mão de Soya levantada, parou.

— Me defender não é necessário. - Disse Soya. - Se contenha, acho que já conversamos sobre esse comportamento. - Olhou para Jimin. - Não vim aqui para matar ninguém, mas se quiser saber se sou boa, posso lhe provar.

— Um combate com a realeza? - Perguntou incrédulo e ela confirmou. - Lutar de vestido não é uma boa coisa a se fazer, acho que pelada te dá mais movimento

Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora