Dizer que foram encontrar uma divindade, significava explicar que tudo foi algo bolado desde suas mortes no outro mundo e que nunca houve sequer uma chance de serem poupadas dessa futura dor. Então Rosé prometeu que não abriria a boca e que nem ousaria tocar nesse assunto outra vez.
Quando chegaram em casa, Jennie e Jisoo nem sequer notaram seus sumiços, porque ainda dormiam abraçadas no andar de cima. Visto que chegaram quase no fim da tarde, Rosé achou melhor ir para casa, correndo o risco de trombar com Taeyeon e evitar olhar em seu rosto. Mas já estava ali tempo demais, dando a única explicação de que queria passar um tempo com a namorada, já que não tiveram tanto tempo com os jogos e treinos excessivos.
Taeyeon estava sentada no sofá, distraída com alguns arquivos de um caso importante, tão tal, que apenas notou a presença de sua nova filha quando sentiu um beijo sendo depositado em sua bochecha.
— Boa noite. - Disse Rosé.
— Boa noite, querida. - Disse Taeyeon, colocando o que tinha em suas mãos sobre a mesinha de centro. - Cadê a Jisoo?
— Ela estava tentando resolver uma coisa com a Jennie. Mas acho que ela já já chega. - Disse Rosé. - Hum, será que eu.. posso lhe dar um abraço?
— Pode, sempre que quiser. - Disse Taeyeon.
Park saiu de trás do sofá, sentando ao lado de Taeyeon, que a recebeu de braços abertos. Roseanne depositou a cabeça sobre o ombro de sua nova mãe, não se contendo e se deixando levar pelo que estava sentindo.
— Querida. - Chamou Taeyeon, ao sentir seu ombro sendo molhado. - Você está bem?
— Se algum dia, eu não for o que digo ser... a senhora vai continuar sendo minha mãe? - Perguntou Rosé.
— Porque diz isso? - Perguntou Taeyeon
— Só me responda, eu.. não consigo tirar isso da cabeça. - Disse Rosé.
Roseanne se afastou, enxugando com as costas da mão as lágrimas que caiam por seu rosto. Permitindo também que Taeyeon visse toda a tristeza que sentia.
— Nesses últimos meses você me permitiu te conhecer, permitiu que eu fosse sua mãe, mesmo com tantas coisas que aconteceram em sua vida. Se algum dia fizer algo que se sinta envergonhada e que se arrependa arduamente de quem se tornou, eu vou continuar sendo sua mãe, porque eu conheço você antes de qualquer coisa. Okay? - Disse Taeyeon.
— Obrigada, mãe. - Disse Rosé.
— De nada, minha mãe. - Disse Taeyeon.
Kim acariciou o rosto da filha, limpando as lágrimas que ela não havia conseguido enxugar. Com todo amor que sentia, Taeyeon deixou um beijo em sua testa, e assim abraçou, para que ficasse ainda mais segura com a ideia de que ela continuaria sendo sua mãe, independente de qualquer coisa.
(...)
As duas se olhavam de modo intenso, sem nem piscar ou baixarem o olhar, mas Jennie tinha sua mão sobre o rosto de Jisoo, mexendo nos fios que estavam sobre seu rosto e às vezes acariciando sua pele macia. Em meio a tantas carícias, alguns sorrisos eram deixados ao vento.
— Vá pra casa. - Disse Jennie, quebrando todo aquele silêncio.
— Não, eu quero ficar com você. - Disse Jisoo.
— Jisoo. - Disse Jennie, em tom de reclamação.
— Não me expulsa, por favor. - Disse Jisoo.
— Meu amor, sua mãe deve estar preocupada com você, sabia? Vá para casa, tome um banho, coma algo e durma um pouquinho. Você precisa descansar. - Disse Jennie.
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Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.
FanfictionEm meio a uma guerra travada há dez anos, surge um lindo amor, mas elas têm que lidar com a rivalidade de seus pais, a consciência de estar ou não fazendo o certo e problemas ao longo do caminho. Mal sabem elas que até as forças superiores torcem po...