Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.

64. Eu nunca deixei de te amar.

Lisa voltou a ir à escola naquela quarta feira, tudo ficou um pouco estranho, principalmente porque seus antigos amigos de infância, não são tão próximos como são agora. Depois da aula, foi ao hospital visitar Jisoo, contando cada detalhe de como era viver em sua mente, observar tudo e não poder fazer nada. Ela contou que as forças superiores a deram muitas informações sobre tudo, desde a visão de Jennie morrendo, as novas identidades e castigos terrenos. Assim com a mudança de nomes das três e suas famílias.

— Eu tenho mais poderes do que realmente pensava ter.- Disse Lisa com entusiasmo. - Além de levitar as coisas e curar, também posso intensificar os poderes das outras pessoas. A Rosé poderia ligar as memórias das outras pessoas sem precisar tocar nelas ou ver todas aquelas lembranças e a Mina poderia abrir um portal para mais pessoas passarem.

— Isso nos ajudaria muito. - Disse Jisoo

— Sim, mas não vamos fazer isso, eles obviamente irão querer voltar e tais coisas só nos trarão dor de cabeça.

— Por um segundo esqueci daquilo. Ainda continua boa na briga? Preciso de alguém a altura para ficar em forma e tirar todo o meu estresse.

— Você não vai querer brigar comigo.

— Acha que estou tão enferrujada assim?

— Não, só que consegui ampliar minhas habilidades. Isso parece uma tentação, te arrebentar outra vez.

— Aceita então?

— Sim. Sábado depois do treino, só vamos parar quando a outra sangrar.

— Eu ainda sinto as suas dores, se você sangrar eu sangro.

— Bem lembrado, então até a outra pedir clemência.

— Feito.

— Porque ainda estão te prendendo aqui, se já está completamente boa?

— O que tive nenhum médico pode explicar, então estão curiosos. Me tratando como uma cobaia.

— Odeio isso e toda essa curiosidade desta dimensão. Acho que isso seja uma das coisas que vou sentir falta do nosso mundo. Tirando a Lauren, meus amigos e a liberdade.

— Também vou sentir falta de muitas coisas.

— Uma pena que tenham consequências. Iria adorar matar aquele desgraçado.

— Iria adorar ver a Rosé matando minha mãe.

— Apenas coisas as quais teremos que usar a imaginação para serem realizadas.

Lisa fez o mesmo na quinta, tinha dúvidas sobre certas coisas e queria esclarecer outras, mas na sexta não ousou pisar o pé lá, essa seria a vez de Jennie. Lisa estava na cozinha e sua namorada chegou sorrateiramente atrás dela, sussurrando em seu ouvido.

— Você fica linda de costas. - Disse Rosé, causando um sorriso no rosto da outra e a fazendo se virar.

— Você fica linda de qualquer ângulo, mas adoro olhar seu rosto, meu amor. - Rosé teve seu rosto acariciando.

— Ainda não acredito que você é você.

— Porque não?

— Sei lá, está um pouco diferente.

— Me pegou, eu mudei um pouquinho, mas isso não diminuiu meu amor por você.

— Disto eu tenho dúvida.

— Tem? - Rosé confirmou mordendo os lábios. - Como faço para aniquilar com as suas dúvidas? - Passou os lábios perto dos dela e levando a nuca da mais velha.