12. Prometidos em casamento.

170 23 6
                                    

Rosé partiu assim que chegou em casa, foram dez dias de trabalho duro, muita saudade acumulada, ferimentos por seu corpo, um pequeno corte em seu rosto e noites em claro pensando em Pranpriya. Nada que um dia inteiro de visita não resolvesse.

— Onde ela está? - Perguntou Roseanne, ao ver Jennie sozinha.

— Ela está triste, vem pra casa dormir ou às vezes nem vem, e logo de manhã some, não fazemos a mínima ideia de onde ela deva estar. - Disse Jennie.

— O que aconteceu? - Perguntou Roseanne, em um tom preocupado.

— Coisas da família, responsabilidade de encontrar nossa mãe e o medo dela de enfrentar o nosso pai. Também encontrou a carta, que vai designar onde irá morar nos próximos anos - Disse Jennie.

— Se eu não chegar antes do pôr do sol significa que estou com ela e que não deve se preocupar, darei um jeito de acalmá-la e fazer com que não suma mais. - Disse Roseanne.

— Obrigada Rosé, você veio em boa hora. - Disse Jennie.

Balançou a cabeça e partiu em retirada, embora Lady estivesse cansado, não deixou de correr menos, pois até ele sabe exatamente para onde está indo. Ao entrar no lugar viu um cavalo marrom circulando pelo campo e sua amada deitada sob a árvore, olhando para o nada e obviamente com o pensamento longe. Desceu do cavalo ainda longe e partiu a seu encontro, ao ter sua presença notada foi subitamente abraçada.

— Você sabia? - Perguntou Pranpriya.

— De que você tem que escolher entre morar aqui ou em Darashia? Sim, eu sabia. - Disse Roseanne.

— Me diz por que eu tenho que ser tão azarada? - Perguntou Pranpriya, recebendo um cafuné na cabeça. - Não sou boa em nada e nem uma família irei ter agora, todos estão me deixando.

— Porque você tinha que ter sorte em alguma coisa. Você ainda me tem. - Disse Roseanne.

— Mas até quando? Um dia você pode se cansar e não querer voltar. - Disse Pranpriya.

— Eu nunca irei me cansar de você. E até quando? Até quando você quiser, pelo resto de nossas vidas ou até nas outras. - Disse Roseanne, se afastando do abraço e tendo seu corte no rosto percebido pelos olhos da mais nova.

— O que foi isso no seu rosto? - Segurou no queixo de Roseanne e virou, para dessa forma ver melhor o corte superficial que havia bem abaixo do olho esquerdo da mais velha.

— Estava treinando e me acertaram, nada de mais. - Disse Roseanne.

— Nada de mais? - Perguntou Pranpriya perplexa - Quem fez isso com você?

— Um rapaz que estava manuseando um arco. - Disse Roseanne.

— Ele te acertou com uma flecha ? - Perguntou Pranpriya muito preocupada.

— Sim, mas fui eu que deixei, queria testá-lo sob pressão. - Disse Roseanne recebendo um tapa no ombro esquerdo. - Ai.

— Tá doida? Queria morrer? Isso poderia ter acertado seu olho. - Disse Pranpriya.

— Ele não farai isso, confio nele e sei que não seria capaz de me matar ou errar a flecha a tal ponto. - Disse Roseanne.

— Nossa, confia nele tanto assim? Se você confia sua vida a ele, então vocês devem ter uma amizade muito forte, né? - Perguntou Pranpriya.

— Espera ai, você está com ciúmes? - Perguntou Roseanne.

— N-não, eu não tenho ciúmes. - Disse Pranpriya, meio séria e constrangida.

Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora