Em cerca de dois dias, Chanyeol e Pranpriya chegaram em Ab'dendriel, a moça ficou encantada com todas as coisas que jamais viu, todas as iguarias, vestimentas e até mesmo o local, que lhe passou uma sensação de bem estar jamais sentido. Mesmo que os dois tivessem tomado todos os cuidados, ele sempre alertava ele quando a via olhando demais para certas coisas.
Chanyeol precisava comprar o que Lauren lhe tinha pedido, mas a rua que esse ingrediente se encontrava estava muito movimentada, então achou que seria uma boa ideia deixar a princesa ali e depois vir buscá-la.
— Fique aqui e me espere. - Disse Chanyeol. - Não fale ou olhe para ninguém, e se falarem com você ignore ou finja falar outra língua.
— Okay, Chanyeol. Já entendi isso desde a primeira vez. - Disse Pranpriya. - Agora vá e não demore.
O rapaz saiu andando e a deixando sozinha naquele meio de tantas pessoas, que iam e vinham, em cochichos e murmúrios. Acontece que as pessoas estavam indo em uma única direção e por curiosidade decidiu também ir, quebrando a ordem que tinha lhe sido dada e deixando a curiosidade falar mais alto.
Havia uma multidão ao redor de um tipo de palanque, onde quatro pessoas vestidas com roupas chiques e seis guardas estavam em cima, observou todos com atenção e curiosidade, mas a confusão se fez ao olhar o último rosto, Roseanne, que mesmo cabisbaixa é reconhecida por seus olhos distantes. Pranpriya tirou seu capuz e a encarou atentamente, não sabe o que sente, mas talvez seja tristeza ou raiva, um sentimento que não deveria estar existindo. O rei começa a se pronunciar e ela continua a olhando, quase em lágrimas e ainda não sendo percebida.
— Todos sabem que temos uma guerra travada a dez anos, nunca obrigamos o alistamento no exército. - Disse o rei - Mas hoje peço encarecidamente que pensem a respeito, precisamos de pessoas entre quinze e trinta anos, ou todos que quiserem lutar. Quero salvá-los, mas sei que não posso fazer isso sozinho, então imploro mais uma vez que nos ajudem nisso. Não nos importamos como você seja, quais habilidades apresentam, apenas queremos sua lealdade nessa grande guerra.
Rosé ainda estava cabisbaixa, sem atenção alguma para o que o seu pai estava dizendo, mas ao sentir uma sensação estranha, decidiu olhar seu povo. Se perguntou como tantas pessoas podem estar ali apenas para escutar alguém.
E na sua busca por mais rostos, paralisou ao ver alguém muito conhecida por seus olhos. Engoliu em seco e manteve toda sua atenção nela, embora o medo e o desespero aumentassem cada vez mais.
A mais nova sabia que não conseguiria ficar por mais tempo ali, acreditando que tudo que viveu foi uma farsa e que sua permanência nesse lugar só estava lhe causando mal, colocou o capuz e lhe deu as costas, deixando todas as lágrimas e sentimentos saírem. Rosé não podia deixá-la partir sem uma explicação, mesmo que não existisse uma.
— Se sair está encrencada e receberá um castigo meu. - Disse a rainha Sarang, que segura seu braço com muita força.
— Estou pouco me fodendo para você. - Disse Rosé, não pensando nas ameaças que sua mãe havia lhe feito. - Se não me largar irei eu mesma arrancar sua mão fora.
A rainha soltou seu braço, com um sorriso doentio em seu rosto. A princesa correu para alcançar Pranpriya, olhou para todos os lados e percebeu ter a perdido em meio a multidão, os olhares estavam em cima dela, poucos se importando se estava sendo observada ou não. Levou as mãos a cabeça, olhando uma última vez para os lados e a vendo como um vulto, não pensando duas vezes em sair correndo em sua direção.
— Pranpriya? - Rosé a chamou.
— Não me siga.
Roseanne não podia deixá-la ir, então segurou o braço da mais nova e a virou para pará-la
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Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.
FanfictionEm meio a uma guerra travada há dez anos, surge um lindo amor, mas elas têm que lidar com a rivalidade de seus pais, a consciência de estar ou não fazendo o certo e problemas ao longo do caminho. Mal sabem elas que até as forças superiores torcem po...