17. A feiticeira e sua conhecida

129 18 0
                                    

No final da tarde Roseanne e Pranpriya se entregaram aos sentimentos existentes entre elas, matando seus desejos e curiosidades. Cada toque e beijo foi dado de coração, as mãos percorreram cada parte do corpo uma da outra e em meio a suspiros de prazer, deitaram uma ao lado da outra, se encarando e com enormes sorrisos em seus rostos.

A mais nova se aproximou e lhe deu um selinho, depois começou a mexer nas mechas loiras, apenas um último gesto de carinho. Roseanne quer dizer algo a um bom tempo, mas já disse de várias formas, porém nunca com todas as letras, começou a ficar nervosa e meio a sentimentos guardados, abrindo a boca várias vezes e deixando palavras mudas saírem de lá.

— Eu-eu quero te dizer uma coisa. - Disse Rosé, a outra apenas a escutava atentamente e com curiosidade - Eu não apenas gosto de você, eu sinto algo ainda mais forte e...e m-mesmo já dizendo de diversas formas... sinto a necessidade de deixar ainda claro....

— Diga logo. - Estava ansiosa, mesmo já sabendo o que ela iria dizer

— Eu te amo. - Ficou subitamente vermelha e fechou os olhos.

— Eu também te amo. - Lhe deu um breve beijo na mais velha.

As duas ficaram em silêncio, porque nada poderia ser dito ou precisava ser. Palavras não significavam nada perto do que sentiam e das borboletas presentes em suas barrigas.

(...)

O fato é que apenas Chanyeol saiu para fazer entregas e as outras duas foram em busca de informações e possíveis ingredientes, caso o que encontrasse o que queriam, é claro. Lauren sabia exatamente onde deveria ir, duas vilas depois de onde moram, em uma rua afastada do lugar mais movimentado do vilarejo. Comumente conhecida com a rua do dos ratos, pois apenas pessoas que viviam em meio a sujeira moravam lá. Jennie está com medo, pois a cada passo alguém a olha com um olhar estranho.

— Duas perguntas. - Disse Jennie. - Estamos chegando e tem certeza que estamos no lugar certo?

— Sim para as duas. - Disse Lauren. - Não precisa ter medo, são inofensivos como uma pulga.

— Pulgas não são inofensivas. - Disse Jennie, com uma cara de nojo.

— Mas podemos facilmente esmagá-las. - Virou em uma um beco, avistando seu destino. - Nossa, esse lugar não mudou nada.

Uma lojinha com a frente maltratada e com os dizeres "Casa da magia" se encontrava logo à frente. Ao entrarem o lugar estava vazio, exceto por um senhor corcundo, com cabelo já branco e parecendo estar mal humorado. A feiticeira se aproximou dele, chamando sua atenção imediatamente.

— O que deseja? - Perguntou ele.

— Estamos procurando por Ally Brooke, a bruxa.

— Não sei do que está falando. - Disse o senhor, Lauren levantou dois dedos e ele foi levitado. - Me solte, Pożałujesz swoich czynów (Você ira se arrepender de seus atos.) - Resmungou

— Você que irá, não sou uma simples pessoa, então não ouse dizer que irei me arrepender. - Bufou. - Vamos, eu não tenho o dia todo, a conjure ou diga onde se encontra.

— Autoritária. - A voz do homem se tornou feminina, assustando a princesa e trazendo um sorriso a Lauren.

— Está ficando boa com a transfiguração. - Disse Lauren.

A feiticeira abaixou os dedos e por consequência o homem foi ao chão no mesmo momento.

Ele caiu fazendo um certo estalo, quando levantou a cabeça uma linda mulher surgiu, no lugar do velho senhor corcundo e rabugento. Jennie está boquiaberta e desnorteada, porém lembra de seus ensinamentos e sabe que isso é algo comum.

Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora