80. "Posso ser sua mãe?"

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Do outro lado da rua o clima era quente, mas não por consequência de uma febre e sim do calor de dois corpos que ardiam de desejo. A porta de seu quarto estava trancada por garantia, não queria que sua irmã mais nova visse coisas que não devia, já que beijava Jisoo de uma nada conveniente para que ela olhasse.

Jennie estava embaixo de Jisoo, com uma de suas mãos nas costas dela e a outra deslizando por seu abdômen.

— Não deveríamos estar preocupadas com a Rosé? - Perguntou Jennie.

— Eu estou preocupada, mas eu fui expulsa de casa e nesse momento estou querendo muito você. - Disse Jisoo

— Tá me querendo? - Perguntou Jennie.

— Muito. - Disse Jisoo.

Jennie a jogou para o lado, ficando por cima dela. Sem hesitar, tirou sua própria camisa, a jogando para o lado e dando vista ao seu sutiã preto. Causando em sua namorada um sorriso safado.

Jisoo se levantou um pouco, alcançando seus lábios com pressa e na primeira oportunidade colocando sua língua dentro da boca dela. Sua mão foi até o seio de Jennie, o massageando e lhe excitando ainda mais. Seus beijos foram direcionados até o pescoço da mais nova, largando seu seio e levando sua mão até a nuca, tendo a outra mão em sua cintura. Ela não só chupava seu pescoço, mas percorria com beijos molhados toda a extensão de seu ombro.

— Jisoo. - Disse Jennie, interinamente arrepiada e a querendo de outra forma, mas sabia que isso não vai acontecer com gente em casa. - Pensei que só fosse alguns beijos.

— Amor, eu ainda não comecei nada. - Disse Jisoo, contra a pele da outra. - Se fossemos transar, você já estaria sem roupa e gemendo.

Sem mais a dizer, voltou com seus beijos molhados por todo o pescoço dela, que por sinal já se encontrava avermelhado. Jennie passou suas mãos perto da blusa dela, em uma tentativa velha de tirá-la, já que Jisoo se jogou para trás e voltou com sua boca para junto a dela.

(...)

Enquanto Rosé descansava em um sono profundo, Taeyeon se mantinha ao seu lado e de vez enquanto checava sua temperatura, que por sinal já havia baixado um pouco, ficando entre os trinta e nove e os quarenta, porém não deixando de ser preocupante. Quando voltou da cozinha após ir buscar mais água, se deparou com uma lágrima escorrendo por seu olho esquerdo, a enxugando antes de fazer o percurso completo por seu rosto. Aquilo só fez o favor de deixá-la ainda mais preocupada, com um terrível medo de que estivesse sentindo dor, então tocou em seu rosto mais uma vez, só que ele se mantinha com a mesma temperatura de antes.

— O que está acontecendo com você, querida? - Perguntou Taeyeon, bem baixinho.

— Não. - Sussurrou Rosé, bem baixinho, mas como a casa estava em silêncio, aquilo foi facilmente escutado.

Taeyeon segurou em sua mão, mostrando que estava ali com ela, a apoiando nesse momento difícil e confuso. Dando a devida atenção que merecia receber.

— Chaeyoung. - Disse Taeyeon.

— Fica...Fica, mãe. - Sussurrou Rosé, mais uma vez.

— Eu to aqui, não vou a lugar algum, querida. - Disse Taeyeon

Park sutilmente abriu os olhos, saindo daquele pesadelo que se fazia em sua mente e caindo em uma realidade mais aceitável. A primeira coisa que viu, foram os olhos preocupados da senhora K, os olhos da mulher que tem sua irmã como filha, mas não a ela. Que deu a Jisoo, um tipo de amor mais dócil do que o bruto, a qual já estava acostumada. E que deu a si um assemelhava amor de mãe.

Notando a confusão por estar ali, a mãe de Jisoo pegou o copo com água que havia buscado, a ajudando a sentar e depois a ajudando também a beber. Na espera para que ela terminasse de beber a água, percebeu seu rosto mais corado, levando a mão até sua testa, porém aquilo não era febre, significando assim que Chaeyoung já se encontrava inteiramente bem.

Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.Onde histórias criam vida. Descubra agora