Depois de uma breve comemoração, todos se reuniram para escutar o treinador e seus elogios sobre a partida. O senhor Willis disse que se surpreendeu com a vontade que mostraram na partida e dentre outros elogios, porém Manoban não estava o escutando. Sua mente se encontrava longe, um suor frio desceu por seu rosto, estava pálida, sentiu seu corpo fraco, logo começou a ver tudo turvo. Estava sentada, mas isso não a impediu de desmaiar para o lado, chamando a atenção de todos e fazendo algumas pessoas se aproximarem, principalmente Rosé, no entanto foi impedida por Jennie. Lisa foi estirada no banco, abanada por uma prancheta e chamada pelo treinador.
— Lisa. - Disse o homem que lhe deu três tapas leves no rosto.
A garota abriu os olhos, de forma vaga e sem um pingo de nitidez para enxergar quem estava à sua volta.
— Rosé - Sussurrou Lisa, bem baixinho e não dando oportunidade para que ninguém escutasse o que disse. Seus olhos se fecharam mais uma vez.
Seu pulso estava fraco e por algum motivo seu corpo começou a ficar mais frio, o técnico achou melhor chamar uma ambulância, já que nem mesmo o álcool em contato com suas narinas adiantou coisa alguma. Jennie estava nervosa, queria muito ir ao hospital, mesmo sabendo que sua presença não seria vista com bons olhos e que não haveria uma razão nítida de estar lá. O treinador, Mina e Louis foram para o hospital no mesmo carro, já Rosé foi levada por Jennie.
— Me faz um favor. - Disse Jennie, ainda dentro do carro com Park. - Vê como a minha mãe tá. Estou evitando passar por sua rua ou encontrá-la, sei que não irei me conter e obviamente iria abraçá-la sem pensar.
— Farei isso. - Passou a mão no cabelo dela. - Em breve isso será resolvido e você poderá dar todos os abraços que quiser.
— Assim espero. - Disse um pouco triste e cabisbaixa - As vezes penso que recebi o castigo maior ou isso apenas é uma consequência daquele sacrifício estúpido.
— Ei, olha pra mim. - Ela a obedeceu - Você não está sendo castigada, tem sorte por poder lembrar e tem ainda mais sorte por ter uma família aqui. Sua mãe irá lembrar de você e eu te garanto isso, começarei a investir pesado na Lalisa. Jisoo me disse que coisas estranhas estão acontecendo com a minha presença, talvez o desmaio tenha sido uma delas, apenas precisamos ser pacientes e esperar.
— Outro castigo, Jisoo Kim. - Bateu a cabeça no volante. - Queria poder entender o que tem na cabeça dela ou o que fiz para que agisse dessa forma.
— Eu também gostaria de entender. - Se sente mal por não poder contar nada a ela, no entanto sabe que é para o seu bem. - Te mando notícias e não pense em fazer besteira nesse meio tempo.
— Que tipo de besteira eu poderia fazer?
— Talvez ir ver a Jisoo ou bater em algum para aliviar a raiva.
— Eu não tô com raiva.
— Você está com o coração partido e deprimida, sabemos o que esses sentimentos causaram na Lalisa.
— Prometo não fazer nenhuma burrice.
A mais velha saiu do carro, ao entrar no hospital pediu informação para saber onde Lisa estaria, se dirigindo ao local assim que lhe foi passada a informação. Os três estavam sentados em cadeiras no corredor, Mina roia as unhas, o senhor Willis estava em ligação com alguém e Louis se mantinha sério.
— Alguma informação sobre o estado da Lalisa? - Perguntou Rosé.
— Nenhuma. - Disse Mina.
— Ela deve ter ficado muito nervosa com a vitória. - Disse Louis. - A tempos tenta essa vaga.
— Não pareceu isso. - Disse Rosé. - Parecia fraca e sem forças.
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Em meio a guerra. - Jensoo, Chaelisa.
FanfictionEm meio a uma guerra travada há dez anos, surge um lindo amor, mas elas têm que lidar com a rivalidade de seus pais, a consciência de estar ou não fazendo o certo e problemas ao longo do caminho. Mal sabem elas que até as forças superiores torcem po...