"Perdoar não significa concordar com o ato errado; perdoar significa ser livre de um peso que você não fez nada para merecer. "
JJoe a esperava escorado na caminhonete no final do expediente apesar de qualquer desavença que rolava entre os dois. O que contribua para sentir uma companheira ruim, a levou para o trabalho e agora a buscava.
Ela o olhou com um olhar desolado, mas o homem não fez contato visual com a outra. Ele a ajudou subir, e o caminho foi feito no mais puro silêncio.
Assim que a cabana apareceu em seu campo de visão, Anne retirou o cinto e empurrou a porta e esperou que ele ajudasse a descer.
Tranquilamente ele fez a volta no carro e a pegou pela cintura. O seu corpo estremeceu, o que acontecia toda vez que o moreno a tocava e a colocou no chão e andou a deixando para trás.
Ela suspirou pela indiferença do maior, e seu olhos foram para o céu alaranjado. Começava a escurecer e o frio acompanhava com a chegada da noite.
Anne foi para o quarto sendo acolhida por bolinha, ela fez um rápido carinho no filhote e largou a bolsa sob cama. Pois tinha algo impoetante para fazer, ela saiu a procura de Joe
Na cozinha o moreno lavava os legumes iniciando o preparo do jantar. Se fosse há uma semana atrás, ele a colocaria para ajudar, mas dessa vez ele não a chamou.
__ Pode me escutar por um minuto? - nada. - por favor. - sua voz está angustiada.
__Ouvi demais. - ele diz frio e passa por ela como se não estivesse ali. - Sua vida dos sonhos está muito próximo de se realizar. Mas se for tédio, procure casas pela internet, o cartão está na terceira gaveta. - as palavras a atingiram forte e Anne o olhou chocada de quão pouco ele pensava dela.
__ Não, e-eu não quero ver casas. - ela responde zangada. - Muito menos seu cartão, quem pensa que sou?!
__ Eu não penso, não faz mais sentido. - diz e coloca os legumes para cozinhar. - Dei tudo que desejava, não vamos voltar a isso. - seu tom é inegociável.
__ Jamais desejei...
__ Não? - podia imaginar ele arqueando as sobrancelhas, mesmo que tivesse de costas. - Pareceu que sim, você falou com muita convicção o que queria. - ela conhece esse olhar dela, é como se ele não acreditasse mais no que ela fala.
__ Eu menti. - abaixa a cabeça envergonhada.
__Mentiu. - repetiu. - Num passe de mágica resolveu gostar desse fim de mundo. - sooa irônico.
Joe não reagiu aos seus dedos em suas costas ou quando os braços o envolveram, nem quando seu rosto descansou nelas.
Estava tenso e rijo.
__ Eu amo aqui, eu amo você.
O sentia respirar, e suas mãos foram para o seu peito que subia e descia, acariciou o ali. Amava como o seu corpo era maior que o dela e como ela cabia nos seus braços.
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APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis
RomanceAnne nunca se sentiu amada, foi deixada na porta de um orfanato ainda quando bebê. Anos depois consegue um importante emprego numa grande revista de moda, ela larga tudo para ir atrás do seu sonho. Só não contava com o mal tempo ...e é claro aquele...