Capítulo 32

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"Perdoar não significa concordar com o ato errado; perdoar significa ser livre de um peso que você não fez nada para merecer

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"Perdoar não significa concordar com o ato errado; perdoar significa ser livre de um peso que você não fez nada para merecer. "
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Joe a esperava escorado na caminhonete no final do expediente apesar de qualquer desavença que rolava entre os dois. O que contribua para sentir uma companheira ruim, a levou para o trabalho e agora a buscava.

Ela o olhou com um olhar desolado, mas o homem não fez contato visual com a outra. Ele a ajudou subir, e o caminho foi feito no mais puro silêncio.

Assim que a cabana apareceu em seu campo de visão, Anne retirou o cinto e empurrou a porta e esperou que ele ajudasse a descer.

Tranquilamente ele fez a volta no carro e a pegou pela cintura. O seu corpo estremeceu, o que acontecia toda vez que o moreno a tocava e a colocou no chão e andou a deixando para trás.

Ela suspirou pela indiferença do maior, e seu olhos foram para o céu alaranjado. Começava a escurecer e o frio acompanhava com a chegada da noite.

Anne foi para o quarto sendo acolhida por bolinha, ela fez um rápido carinho no filhote e largou a bolsa sob cama. Pois tinha algo impoetante para fazer, ela saiu a procura de Joe

Na cozinha o moreno lavava os legumes iniciando o preparo do jantar. Se fosse há uma semana atrás, ele a colocaria para ajudar, mas dessa vez ele não a chamou.

__ Pode me escutar por um minuto? - nada. - por favor. - sua voz está angustiada.

__Ouvi demais. - ele diz frio e passa por ela como se não estivesse ali. - Sua vida dos sonhos está muito próximo de se realizar. Mas se for tédio, procure casas pela internet, o cartão está na terceira gaveta. - as palavras a atingiram forte e Anne o olhou chocada de quão pouco ele pensava dela.

__ Não, e-eu não quero ver casas. - ela responde zangada. - Muito menos seu cartão, quem pensa que sou?!

__ Eu não penso, não faz mais sentido. - diz e coloca os legumes para cozinhar. - Dei tudo que desejava, não vamos voltar a isso. - seu tom é inegociável.

__ Jamais desejei...

__ Não? - podia imaginar ele arqueando as sobrancelhas, mesmo que tivesse de costas. - Pareceu que sim, você falou com muita convicção o que queria. - ela conhece esse olhar dela, é como se ele não acreditasse mais no que ela fala.

__ Eu menti. - abaixa a cabeça envergonhada.

__Mentiu. - repetiu. - Num passe de mágica resolveu gostar desse fim de mundo. - sooa irônico.

Joe não reagiu aos seus dedos em suas costas ou quando os braços o envolveram, nem quando seu rosto descansou nelas.

Estava tenso e rijo.

__ Eu amo aqui, eu amo você.

O sentia respirar, e suas mãos foram para o seu peito que subia e descia, acariciou o ali. Amava como o seu corpo era maior que o dela e como ela cabia nos seus braços.

APRENDENDO A AMAR -Amores Improváveis Onde histórias criam vida. Descubra agora